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Este é o Ano Internacional da Agricultura Familiar

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Tema foi escolhido pelos 193 países que compõem a ONU, com o objetivo de trazer para o centro do debate mundial a erradicação da fome com proteção do meio ambiente
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São Paulo – A Organização das Nações Unidas definiu que 2014 será Ano Internacional da Agricultura Familiar. O tema foi eleito pelos 193 países que compõem a ONU ainda em 2012. O objetivo, segundo site da FAO – braço da ONU para Alimentação e a Agricultura –, é reposicionar o setor no centro das políticas agrícolas, ambientais e sociais nas agendas nacionais, identificando lacunas e oportunidades para promover uma mudança rumo a um desenvolvimento mais equitativo e equilibrado da produção de alimentos.

Pretende-se também que, com o tema, o foco da atenção mundial esteja na erradicação da fome e da pobreza, provisão de segurança alimentar e nutricional, melhora dos meios de subsistência, gestão dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e pelo desenvolvimento sustentável.

A FAO destaca que a agricultura familiar e de pequena escala estão intimamente vinculadas à segurança alimentar mundial, pois preservam os alimentos tradicionais e contribuem para uma alimentação balanceada, para a proteção da agrobiodiversidade e para o uso sustentável dos recursos naturais. Além disso, representam uma oportunidade para impulsionar as economias locais, especialmente quando combinada com políticas específicas destinadas a promover a proteção social e o bem-estar das comunidades.

Em entrevista à Revista do Brasil, o diretor-geral da FAO, o agrônomo brasileiro José Graziano – um dos responsáveis pela implantação do Programa Fome Zero, durante o governo Lula – ressaltou que 80% dos alimentos do mundo são produzidos pela agricultura familiar. “Queremos que o mundo reconheça que eles (os produtores familiares) são fundamentais na conservação do meio ambiente, porque têm uma atividade mais diversificada, não são monocultores, então ajudam a conservar a diversidade ambiental. Reconheça que eles têm um papel fundamental na luta contra a pobreza no mundo. Nós também queremos reconhecer neles uma sociedade mais democrática, no sentido de ter uma renda mais bem distribuída, ter uma propriedade distribuída melhor.”

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Redação, com informações do Seculo Diário – 10/1/2014

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