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São Paulo – Literatura, imigração, racismo, tradições culturais, sistemas de poder, cotidiano. A cidade de São Paulo sedia em janeiro três exposições que abordam temas ligados à personalidades e à arte negra.
Edmond Fortier – Viagem à Timbuktu fica em cartaz até o dia 24 no Instituto Tomie Ohtake. Com entrada gratuita, a mostra reúne 200 cartões-postais originais de Fortier, um fotógrafo francês que viveu a maior parte de sua vida em Dakar, no Senegal. A exposição tem origem no livro homônimo recém-lançado pela historiadora Daniela Moreau, mestre em Ciências Políticas e especialista em estudos da África. Ela apresenta ao público um recorte da viagem de mais de cinco mil quilômetros que o fotógrafo fez em 1906 pelo interior da África colonial, chegando à histórica cidade de Timbuktu, norte do atual Mali, área então considerada impenetrável pelos europeus.
As imagens dos cartões-postais retratam o cotidiano de pessoas comuns, paisagens, festas populares e as intensas transformações marcadas pela presença do colonizador. “Ele foi um dos primeiros profissionais a fotografar Timbuktu, após as ocupação francesa em 1894. Djenné, nas margens do Rio Bani, a cidade mais antiga de toda a África subsaariana, também foi objeto de seus registros”, afirma Daniela Moreau.
Em cartaz até o dia 31 no Museu Afro Brasil, a exposição Carolina em Nós contextualiza a vida e a obra da escritora, poetisa e sambista brasileira por meio de painéis, fotos, músicas e cenários montados na lateral do prédio do museu que fica dentro do Parque Ibirapuera. Com visitação gratuita, a mostra idealizada pelo Bloco Afro Ilú Obá de Min resgata a história e a importância de uma das primeiras escritoras negras do Brasil, autora de Quarto de Despejo: O Diário de uma Favelada, lançado em 1960 e traduzido para 13 idiomas.
“Nossa intenção é reconhecer e dar a devida importância à figura de Carolina como escritora, não apenas por ela ser negra e catadora de material reciclável, mas por sua preciosa contribuição para a literatura brasileira”, destaca a produtora Tâmara David que coordena a exposição ao lado de Ester Dias.
AquiAfricaJá a exposição AquiAfrica, em cartaz até 28 de fevereiro no Sesc Belenzinho, reúne pinturas, fotos, desenhos, esculturas, vídeos e instalações que abordam questões-chave para o povo africano. Treze artistas de diferentes gerações e vindos de 11 países da África subsaariana abordam em suas obras temas ligados a imigração, a xenofobia, ao consumo desenfreado, as tradições culturais e aos sistemas de poder vigentes naquele continente.
Um dos destaques é a instalação Estrada para o Exílio, do camaronense Barthélémy Toguo. A obra é um barco de aproximadamente oito metros que flutua sobre um mar de garrafas PET e que remete às embarcações de imigrantes que se arriscam no mar em busca de refúgio em outros países. O senegalês Omar Ba constrói uma narrativa crítica em torno da política africana e revela em suas pinturas um mundo colorido, fantástico e às vezes caótico. Em O Muro, o artista usa cerca de 600 caixas de papelão pintadas de preto para construir um paredão de 3 metros de altura por 18 metros de extensão, no qual retrata diferentes figuras.
Edmond Fortier – Viagem à Timbuktu fica em cartaz até o dia 24 no Instituto Tomie Ohtake. Com entrada gratuita, a mostra reúne 200 cartões-postais originais de Fortier, um fotógrafo francês que viveu a maior parte de sua vida em Dakar, no Senegal. A exposição tem origem no livro homônimo recém-lançado pela historiadora Daniela Moreau, mestre em Ciências Políticas e especialista em estudos da África. Ela apresenta ao público um recorte da viagem de mais de cinco mil quilômetros que o fotógrafo fez em 1906 pelo interior da África colonial, chegando à histórica cidade de Timbuktu, norte do atual Mali, área então considerada impenetrável pelos europeus.
As imagens dos cartões-postais retratam o cotidiano de pessoas comuns, paisagens, festas populares e as intensas transformações marcadas pela presença do colonizador. “Ele foi um dos primeiros profissionais a fotografar Timbuktu, após as ocupação francesa em 1894. Djenné, nas margens do Rio Bani, a cidade mais antiga de toda a África subsaariana, também foi objeto de seus registros”, afirma Daniela Moreau.
Em cartaz até o dia 31 no Museu Afro Brasil, a exposição Carolina em Nós contextualiza a vida e a obra da escritora, poetisa e sambista brasileira por meio de painéis, fotos, músicas e cenários montados na lateral do prédio do museu que fica dentro do Parque Ibirapuera. Com visitação gratuita, a mostra idealizada pelo Bloco Afro Ilú Obá de Min resgata a história e a importância de uma das primeiras escritoras negras do Brasil, autora de Quarto de Despejo: O Diário de uma Favelada, lançado em 1960 e traduzido para 13 idiomas.
“Nossa intenção é reconhecer e dar a devida importância à figura de Carolina como escritora, não apenas por ela ser negra e catadora de material reciclável, mas por sua preciosa contribuição para a literatura brasileira”, destaca a produtora Tâmara David que coordena a exposição ao lado de Ester Dias.
AquiAfricaJá a exposição AquiAfrica, em cartaz até 28 de fevereiro no Sesc Belenzinho, reúne pinturas, fotos, desenhos, esculturas, vídeos e instalações que abordam questões-chave para o povo africano. Treze artistas de diferentes gerações e vindos de 11 países da África subsaariana abordam em suas obras temas ligados a imigração, a xenofobia, ao consumo desenfreado, as tradições culturais e aos sistemas de poder vigentes naquele continente.
Um dos destaques é a instalação Estrada para o Exílio, do camaronense Barthélémy Toguo. A obra é um barco de aproximadamente oito metros que flutua sobre um mar de garrafas PET e que remete às embarcações de imigrantes que se arriscam no mar em busca de refúgio em outros países. O senegalês Omar Ba constrói uma narrativa crítica em torno da política africana e revela em suas pinturas um mundo colorido, fantástico e às vezes caótico. Em O Muro, o artista usa cerca de 600 caixas de papelão pintadas de preto para construir um paredão de 3 metros de altura por 18 metros de extensão, no qual retrata diferentes figuras.
Serviço
Edmond Fortier – Viagem à Timbuktu
Quando: até 24 de janeiro, de terça a domingo, das 11h às 20h
Onde: Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropés, 88, São Paulo
Quanto: grátis
Mais informações: (11) 3034-4673
Carolina em Nós
Quando: até 31 de janeiro
Visita durante todo o horário de funcionamento do Parque Ibirapuera
Onde: Museu Afro Brasil
Avenida Pedro Álvares Cabral, S/N, no Parque Ibirapuera, São Paulo (SP)
Quanto: grátis
Mais informações: (11) 3320-8900
AquiAfrica
Quando: até 28 de fevereiro
De terça a sexta, das 13h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h
Onde: Sesc Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000, São Paulo (SP)
Quanto: grátis
Mais informações: (11) 2076-9700
Rede Brasil Atual - 13/1/2016
Quando: até 24 de janeiro, de terça a domingo, das 11h às 20h
Onde: Instituto Tomie Ohtake
Rua Coropés, 88, São Paulo
Quanto: grátis
Mais informações: (11) 3034-4673
Carolina em Nós
Quando: até 31 de janeiro
Visita durante todo o horário de funcionamento do Parque Ibirapuera
Onde: Museu Afro Brasil
Avenida Pedro Álvares Cabral, S/N, no Parque Ibirapuera, São Paulo (SP)
Quanto: grátis
Mais informações: (11) 3320-8900
AquiAfrica
Quando: até 28 de fevereiro
De terça a sexta, das 13h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h
Onde: Sesc Belenzinho
Rua Padre Adelino, 1000, São Paulo (SP)
Quanto: grátis
Mais informações: (11) 2076-9700
Rede Brasil Atual - 13/1/2016