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São Paulo – Mais de 10 mil metros quadrados de área expositiva do Museu Afro Brasil podem ser percorridos em apenas alguns cliques. A instituição anunciou que mais de 100 obras de sua coleção podem agora ser vistas gratuitamente por meio do aplicativo do Google Cultural Institute em qualquer computador conectado à internet.
As imagens das obras e do museu foram captadas em 360 graus com o equipamento trolley, desenvolvido para o Street View do sistema de mapas do Google. Os três andares do museu localizado dentro do Parque Ibirapuera foram mapeados e algumas obras pré-selecionadas podem ser analisadas separadamente e com detalhes.
Além do acervo da instituição, algumas das mostras que já ficaram em cartaz nas galerias do museu passaram por uma nova curadoria para continuar disponíveis virtualmente. É o caso de Espírito da África – Os Reis Africanos, exposição de fotografias em que o austríaco Alfred Weidinger apresenta alguns remanescentes das monarquias dos maiores reinados africanos. As imagens capturadas entre 2012 e 2013 são imponentes retratos de reis e chefes contemporâneos de várias partes do continente.
As fotografias se conectam com outras obras do museu, como as do Núcleo de Trabalho e Escravidão. Ao apresentar Oba Egba Kotan II, o rei de Dassa junto de sua família, Alfred Weidinger explica: “O tráfico negreiro foi um profundo golpe às muitas e muitas etnias, um grande negócio para os reis e, desse ponto de vista, eram profundas as ligações das grandes famílias aliadas com o soberano reinante.”
A exposição Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão, que ficou em cartaz por mais de dois anos e ganhou nova montagem no último dia da Consciência Negra, também pode ser visitada no ambiente virtual. Objetos de ofícios urbanos e rurais dos séculos 18 e 19 realçam as contribuições dos negros para a ciência e a tecnologia no Brasil.
Já O Banzo, o Amor e a Cozinha de Casa é uma mostra individual do artista Sidney Amaral, vencedor do Prêmio Funarte de Arte Negra 2012. Boa parte de suas obras são autorretratos em que Amaral busca representar as noções de identidade e de memória.
Obras de mais de mil instituições do mundo todo também estão disponíveis para visualização no site do Google Cultural Institute. Clique aqui para fazer uma visita virtual.
Rede Brasil Atual - 28/1/2016
As imagens das obras e do museu foram captadas em 360 graus com o equipamento trolley, desenvolvido para o Street View do sistema de mapas do Google. Os três andares do museu localizado dentro do Parque Ibirapuera foram mapeados e algumas obras pré-selecionadas podem ser analisadas separadamente e com detalhes.
Além do acervo da instituição, algumas das mostras que já ficaram em cartaz nas galerias do museu passaram por uma nova curadoria para continuar disponíveis virtualmente. É o caso de Espírito da África – Os Reis Africanos, exposição de fotografias em que o austríaco Alfred Weidinger apresenta alguns remanescentes das monarquias dos maiores reinados africanos. As imagens capturadas entre 2012 e 2013 são imponentes retratos de reis e chefes contemporâneos de várias partes do continente.
As fotografias se conectam com outras obras do museu, como as do Núcleo de Trabalho e Escravidão. Ao apresentar Oba Egba Kotan II, o rei de Dassa junto de sua família, Alfred Weidinger explica: “O tráfico negreiro foi um profundo golpe às muitas e muitas etnias, um grande negócio para os reis e, desse ponto de vista, eram profundas as ligações das grandes famílias aliadas com o soberano reinante.”
A exposição Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão, que ficou em cartaz por mais de dois anos e ganhou nova montagem no último dia da Consciência Negra, também pode ser visitada no ambiente virtual. Objetos de ofícios urbanos e rurais dos séculos 18 e 19 realçam as contribuições dos negros para a ciência e a tecnologia no Brasil.
Já O Banzo, o Amor e a Cozinha de Casa é uma mostra individual do artista Sidney Amaral, vencedor do Prêmio Funarte de Arte Negra 2012. Boa parte de suas obras são autorretratos em que Amaral busca representar as noções de identidade e de memória.
Obras de mais de mil instituições do mundo todo também estão disponíveis para visualização no site do Google Cultural Institute. Clique aqui para fazer uma visita virtual.
Rede Brasil Atual - 28/1/2016