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São Paulo – Professores e estudantes de São Paulo não ficaram animados com a escolha do novo secretário estadual de educação. Eles veem com desconfiança a proximidade de José Renato Nalini com o poder Judiciário e a falta de vínculos com a rede escolar, em especial com o ensino básico.
Após um ano tenso, com uma greve de professores de mais de 100 dias e ocupação de mais 200 escolas contra a proposta de reorganização, e quase dois meses sem um secretário, o sindicato dos professores esperava que a escolha do governo Alckmin para a pasta fosse mais técnica do que política.
"O que chama a atenção é o pouco vínculo que ele tem, de fato, com a rede de ensino e com a educação básica. O fato é que, no ano que passou, o governo do estado sofreu duas grandes derrotas jurídicas, por conta da sua intransigência na educação. Só espero que ele não tenha sido indicado para que o governo recomponha suas relações políticas e jurídicas com o Tribunal de Justiça (TJ)", afirma o secretário de Comunicação da Apeoesp, Roberto Guido, em entrevista à repórter Vanessa Nakasato, para o Seu Jornal, da TVT.
> Vídeo: assista à reportagem completa da TVT
A forma como Nalini vai se portar em relação a essas questões daqui pra frente é o que preocupa a comunidade escolar: "Tem sido a tônica dentro da secretaria de Educação, nesses anos de PSDB aqui no estado, que a maioria dos secretários, quando assumem, assumem com a disposição ao diálogo, ou pelo menos verbalizam essa intenção. Mas após a assunção do cargo, a situação muda e o diálogo some."
Se depender dos alunos da escola Fernão Dias Paes, a primeira a ser ocupada em São Paulo, o novo secretário terá que trabalhar muito para dar continuidade à propostas de reorganização, que foi apenas suspensa. "Ele, na verdade, não está aí para trazer alguma coisa diferente. Acho que é muito mais do mesmo. Ele não vem para transformar nada, vem para ocupar um lugar que precisa ser ocupado", diz a aluna Ingrid Ruela.
Alunos e professores veem 2016 como mais um ano de luta. "Tem que se pensar os novos rumos da luta secundarista, o aumento do número de alunos por sala de aula, fechamento de salas, que, consequentemente, vai se tornar fechamento de escolas", aponta Ingrid.
"Se o governo continuar nessa política, não tenhamos dúvidas que a mobilização dos estudantes e professores vai continuar, com mais intensidade", diz o diretor da Apeoesp.
Rede Brasil Atual - 28/1/2016
Após um ano tenso, com uma greve de professores de mais de 100 dias e ocupação de mais 200 escolas contra a proposta de reorganização, e quase dois meses sem um secretário, o sindicato dos professores esperava que a escolha do governo Alckmin para a pasta fosse mais técnica do que política.
"O que chama a atenção é o pouco vínculo que ele tem, de fato, com a rede de ensino e com a educação básica. O fato é que, no ano que passou, o governo do estado sofreu duas grandes derrotas jurídicas, por conta da sua intransigência na educação. Só espero que ele não tenha sido indicado para que o governo recomponha suas relações políticas e jurídicas com o Tribunal de Justiça (TJ)", afirma o secretário de Comunicação da Apeoesp, Roberto Guido, em entrevista à repórter Vanessa Nakasato, para o Seu Jornal, da TVT.
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A forma como Nalini vai se portar em relação a essas questões daqui pra frente é o que preocupa a comunidade escolar: "Tem sido a tônica dentro da secretaria de Educação, nesses anos de PSDB aqui no estado, que a maioria dos secretários, quando assumem, assumem com a disposição ao diálogo, ou pelo menos verbalizam essa intenção. Mas após a assunção do cargo, a situação muda e o diálogo some."
Se depender dos alunos da escola Fernão Dias Paes, a primeira a ser ocupada em São Paulo, o novo secretário terá que trabalhar muito para dar continuidade à propostas de reorganização, que foi apenas suspensa. "Ele, na verdade, não está aí para trazer alguma coisa diferente. Acho que é muito mais do mesmo. Ele não vem para transformar nada, vem para ocupar um lugar que precisa ser ocupado", diz a aluna Ingrid Ruela.
Alunos e professores veem 2016 como mais um ano de luta. "Tem que se pensar os novos rumos da luta secundarista, o aumento do número de alunos por sala de aula, fechamento de salas, que, consequentemente, vai se tornar fechamento de escolas", aponta Ingrid.
"Se o governo continuar nessa política, não tenhamos dúvidas que a mobilização dos estudantes e professores vai continuar, com mais intensidade", diz o diretor da Apeoesp.
Rede Brasil Atual - 28/1/2016
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