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São Paulo – Os consumidores que atenderam aos apelos de reduzir o consumo durante o auge da crise de abastecimento de água – ocasionada por falta de planejamento e investimento da Sabesp, governo estadual e por um modelo de gestão voltado para a distribuição de dividendos aos acionistas da companhia de saneamento – receberam como “prêmio”, em 2016, uma regra mais rígida para que mantenham o desconto na tarifa de água.
Na próxima cobrança, com janeiro como mês de referência, os consumidores que já faziam jus aos abatimentos de 10%, 20% ou 30% na conta em razão da economia que fizeram em relação à média do consumo de água entre fevereiro de 2013 a janeiro do ano passado – período “anterior” a crise de abastecimento – terão de reduzir em mais 22% o consumo para manter o benefício a que tinham direito.
Pela nova regra estabelecida pela Sabesp, o limite mensal de consumo para o consumidor obter descontos na conta será multiplicado por um fator de 0,78.
Entenda – “Antes, quem tinha uma média de consumo de 20 metros cúbicos, a partir da redução para 15 metro cúbicos tinha um desconto de 30%; se reduzisse para 17 metros cúbicos, tinha 20% de desconto; e se reduzisse para 18 metros cúbicos, o desconto seria de 10%. Agora, dentro da média de consumo de 20 metros cúbicos, para ter o bônus de 10% você terá que reduzir o consumo para 15,6 metros cúbicos; se gastar 13 metros cúbicos, terá o desconto de 20%; e se consumir 12 metros cúbicos, terá direito ao desconto de 30%”, explicou a coordenadora da Proteste Associação dos Consumidores, Maria Inês Dolci, em entrevista à Rede Brasil Atual.
“Nós entendemos que falta transparência nesse processo. Muitos consumidores que economizaram e receberam bônus de até 30% terão de economizar mais 22%, ou seja, a regra ficou mais rígida”, critica Maria Inês Dolci.
As demais regras do programa de tarifas da Sabesp, incinclui o escalonamento das faixas de bonificação de 10%, 20% e 30% e a aplicação da sobretaxa para quem aumentar o consumo, permanecem as mesmas.
Redação, com informações da Rede Brasil Atual – 12/1/2016
Na próxima cobrança, com janeiro como mês de referência, os consumidores que já faziam jus aos abatimentos de 10%, 20% ou 30% na conta em razão da economia que fizeram em relação à média do consumo de água entre fevereiro de 2013 a janeiro do ano passado – período “anterior” a crise de abastecimento – terão de reduzir em mais 22% o consumo para manter o benefício a que tinham direito.
Pela nova regra estabelecida pela Sabesp, o limite mensal de consumo para o consumidor obter descontos na conta será multiplicado por um fator de 0,78.
Entenda – “Antes, quem tinha uma média de consumo de 20 metros cúbicos, a partir da redução para 15 metro cúbicos tinha um desconto de 30%; se reduzisse para 17 metros cúbicos, tinha 20% de desconto; e se reduzisse para 18 metros cúbicos, o desconto seria de 10%. Agora, dentro da média de consumo de 20 metros cúbicos, para ter o bônus de 10% você terá que reduzir o consumo para 15,6 metros cúbicos; se gastar 13 metros cúbicos, terá o desconto de 20%; e se consumir 12 metros cúbicos, terá direito ao desconto de 30%”, explicou a coordenadora da Proteste Associação dos Consumidores, Maria Inês Dolci, em entrevista à Rede Brasil Atual.
“Nós entendemos que falta transparência nesse processo. Muitos consumidores que economizaram e receberam bônus de até 30% terão de economizar mais 22%, ou seja, a regra ficou mais rígida”, critica Maria Inês Dolci.
As demais regras do programa de tarifas da Sabesp, incinclui o escalonamento das faixas de bonificação de 10%, 20% e 30% e a aplicação da sobretaxa para quem aumentar o consumo, permanecem as mesmas.
Redação, com informações da Rede Brasil Atual – 12/1/2016
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