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Chapéu
Saúde pública

Vacina gratuita para todos os brasileiros já!

Linha fina
Enquanto outros países avançam na vacinação contra o coronavírus, governo brasileiro ainda patina na aprovação e compra de doses, de seringas e agulhas suficientes. Número de mortos no país já ultrapassa os 196 mil
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Arte: Seeb-SP

Segundo levantamento da Our World in Data (de 3 de janeiro), mais de 12 milhões de doses contra o coronavírus já foram aplicadas em pelo menos 51 países no mundo. Só no continente americano já iniciaram o processo de vacinação contra a Covid-19, EUA, Canadá, México, Argentina, Chile e Costa Rica. Mas o vizinho Brasil, um dos epicentros da pandemia, com mais de 196 mil mortos até esta segunda-feira, ainda patina na aprovação de vacinas pela Anvisa (agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde), na compra das doses pelo governo federal e até mesmo se vê às voltas com a falta de seringas e agulhas para a vacinação em massa.

“É um absurdo que um país como o Brasil, que foi um dos mais afetados pela pandemia e que é uma das maiores economias do mundo, ainda esteja patinando na aprovação e compra de doses e seringas. Enquanto isso, a Covid-19 continua fazendo vítimas entre a população. No meio dessa indefinição e incompetência do governo federal, assistimos ao setor de saúde privado manifestando interesse de comprar vacinas para comercializá-las, vendendo só para quem poderá pagar. Somos totalmente contra! Defendemos que as vacinas sejam distribuídas e aplicadas gratuitamente para toda a população. E imediatamente, pelo Estado, por meio do SUS, que é um dos maiores, senão o maior sistema público de saúde do mundo. Vacina para todos, de forma gratuita e já!”, defende a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.

> Artigo de Ivone Silva: Vacina contra covid-19 não pode ser só para quem pode pagar

Ivone lembra que o movimento sindical bancário, logo no início da pandemia, em março de 2020, foi um dos primeiros a se mobilizar conquistando para a categoria medidas de proteção, como o home office para mais da metade dos trabalhadores bancários em todo o país e regime de rodízio de equipes nas agências, além de todos os protocolos de segurança contra o vírus. “Ainda assim, a categoria bancária, como exerce uma função considerada essencial na pandemia, ficou na linha de frente atendendo a população, principalmente na distribuição do auxilio-emergencial pela Caixa. Por isso defendemos também que os bancários, assim como profissionais de saúde e idosos, tenham prioridade no processo de vacinação”, diz a dirigente.

Bancários podem ser prioridade em Plano Nacional de Vacinação
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