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Covid-19: direção da Caixa insiste em expor empregados ao risco

Linha fina
Comunicado enviado pelo banco, informando ampliação do projeto remoto até 31 de março, abre possibilidade de unidades operarem com até 70% dos empregados trabalhando presencialmente
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Montagem: Linton Publio

No último dia 20, a direção da Caixa enviou comunicado para todas as unidades informando a continuidade do projeto remoto excepcional, em virtude da pandemia do coronavírus, até 31 de março. Entretanto, o comunicado informa que cabe às vice-presidências ou diretorias estabelecerem um percentual entre 30% e 60% dos empregados de cada área em trabalho remoto. Ou seja, abre a possibilidade para que áreas operem com até 70% dos empregados trabalhando presencialmente. 

No pico da pandemia, direção da Caixa expõe trabalhadores a riscos

“Abrir esta possibilidade, de que gestores estipulem até 70% dos empregados trabalhando presencialmente, é uma temeridade diante do avanço da pandemia. O momento é de priorizar vidas, e não de expor ainda mais empregados ao risco de contaminação”, critica o dirigente do Sindicato e empregado da Caixa Danilo Perez. 

“O Sindicato cobra que todos os empregados hoje em home office continuem trabalhando neste modelo, sem convocações para retorno ao trabalho presencial. Muitas áreas, a exemplo da CIACV, área em que de forma absurda foram convocados trabalhadores, estão com produtividade superior no teletrabalho. Entre elas, áreas que operam totalmente no modelo de teletrabalho”, acrescenta. 

O dirigente destaca que o próprio comunicado da direção da Caixa deixa claro que empregados inseridos no Grupos de Risco e Prevenção Ampliada Caixa devem permanecer trabalhando de forma remota.  

“Não existe qualquer razão, que não reforçar a postura negacionista do governo federal, para convocar empregados para retorno ao trabalho presencial neste momento, mesmo que não enquadrados no Grupos de Risco e Prevenção Ampliada Caixa. Home office não é privilégio. É uma questão de saúde coletiva, que permite manter mais pessoas em isolamento social, impedindo uma circulação ainda maior do vírus”, conclui Danilo. 

Antes mesmo da Caixa enviar o comunicado, diante da convocação para retorno ao presencial de empregados da CIACV e CIGAD, Sindicato e Apcef/SP enviaram ofício à direção do banco questionando a medida e cobrando a permanência do teletrabalho. As entidades aguardam retorno das áreas para a realização de reunião sobre o tema, mas ainda não obtiveram resposta das mesmas. 

"Ressaltamos que, após julgamento do Superior Tribunal Federal (STF), a Covid-19 passou a ser considerada doença do trabalho. Os administradores da empresa podem ser responsabilizados caso empregados ou familiares sofram com os efeitos da Covid-19, conforme prevê a Lei 2.848/40”, destacam as entidades no ofício. 

Em caso de convocação para retorno ao trabalho presencial, o empregado deve denunciar ao Sindicato. O sigilo é garantido. 

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