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ONU quer Carnaval sem machismo

Linha fina
Ação visa cativar homens e meninos para ressaltar responsabilidade na eliminação da violência contra mulheres
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São Paulo – A iniciativa da ONU Mulheres O Valente não é Violento lança a campanha Neste Carnaval, Liberte-se do Machismo, que busca cativar homens e meninos, convidando-os a combater atitudes machistas. 
A ação ressalta a responsabilidade que os homens têm na eliminação da violência contra as mulheres, e como é possível preveni-la por meio da mudança do comportamento, incentivando relações consensuais e amorosas, o uso de preservativo e o respeito mútuo.
Durante o Carnaval, as mensagens vão circular nas redes do O Valente não é Violento e da ONU Brasil com a #chegademachismo.
Entre as atividades, realizadas de 13 a 17 de fevereiro, serão distribuídos adesivos para homens e meninos nos blocos de rua de São Paulo – Tarado Ni Você, Bastardo, Agora Vai, Bloco 77 e Confraria do Pasmado – e em Belo Horizonte – nos blocos Então, Brilha! e Pena de Pavão de Krishna.
A ONG Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e o Acnur vão oferecer uma aula para refugiados que vivem na cidade de São Paulo sobre a campanha O Valente não É Violento e o Carnaval, a desconstrução dos estereótipos de masculinidades, direitos sexuais e violência contra as mulheres, para que os homens possam ser multiplicadores da campanha em suas comunidades e ajudem a prevenir a violência sexual e de gênero.
Haverá ainda a realização de um vídeo com entrevistas sobre estereótipos de gênero no Carnaval, com homens que usam fantasias de mulher e de super-homens e jargões machistas, a fim de promover um debate sobre assédio e sobre estereótipos de gênero.
A mobilização integra a campanha UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres da ONU, em parceria com a OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde) e o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), sob coordenação da ONU Mulheres. A ação conta com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República. 
Redação, com informações da ONU – 12/2/2015
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