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São Paulo – A Justiça aceitou denúncia do Ministério Público do Paraná contra Itaú e HSBC por suposta participação em esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Paraná. Promotores pedem que os bancos juntos devolvam R$ 500 milhões, valor estimado como o prejuízo aos cofres públicos. De acordo com a denúncia, Itaú e HSBC, que tinham agências na Assembleia, estabeleceram “relacionamento comercial e financeiro com pessoas que lhes eram totalmente desconhecidas”.
Segundo os promotores, “funcionários dos bancos permitiram a abertura de conta corrente sem a presença do 'servidor', sem documentação referente a endereço residencial e sem telefone de contato, já que usualmente os telefones constantes nas fichas de abertura de conta eram os da diretoria geral da Assembleia”.
Os bancos ainda teriam permitido a “realização de saques das contas desses correntistas de forma absolutamente contrárias às normas legais e regulamentares, realizadas por uma única pessoa, portadora de diversos cheques previamente preenchidos e assinados, ou cartões, e com uma mesma pessoa digitando várias senhas”.
Em depoimento, um funcionário do HSBC disse que "algumas exceções nas normas teriam que ser atendidas, pois o banco estava dentro de um 'território' onde algumas exigências eram feitas para a permanência do banco dentro da Assembleia Legislativa".
“É recorrente que a culpa em casos como esse seja imputada aos funcionários das agências. Porém, estes trabalhadores sofrem pressões diárias para o cumprimento de metas e o banco possui todo um sistema de verificação para que fraudes sejam evitadas. Se, mesmo assim, as agências tiveram participação no esquema, como a fraude não foi detectada nem por Itaú e nem por HSBC? É isso que os dois bancos precisam responder”, afirma a diretora executiva do Sindicato e bancária do Itaú, Marta Soares.
O MP pede a devolução de R$ 315 milhões pelo HSBC e R$ 186 milhões pelo Itaú.
Em nota, o HSBC informou que colabora com as investigações e que não pode ser responsabilizado por fraudes cometidas por ex-servidores da Assembleia. Já o Itaú alegou que as contas investigadas eram do extinto Banestado e que a lista de funcionários era fornecida pela própria Assembleia. O banco ainda afirmou que não existem provas da participação de seus funcionários nas fraudes.
Redação, com informações do G1 – 1º/2/2016
Segundo os promotores, “funcionários dos bancos permitiram a abertura de conta corrente sem a presença do 'servidor', sem documentação referente a endereço residencial e sem telefone de contato, já que usualmente os telefones constantes nas fichas de abertura de conta eram os da diretoria geral da Assembleia”.
Os bancos ainda teriam permitido a “realização de saques das contas desses correntistas de forma absolutamente contrárias às normas legais e regulamentares, realizadas por uma única pessoa, portadora de diversos cheques previamente preenchidos e assinados, ou cartões, e com uma mesma pessoa digitando várias senhas”.
Em depoimento, um funcionário do HSBC disse que "algumas exceções nas normas teriam que ser atendidas, pois o banco estava dentro de um 'território' onde algumas exigências eram feitas para a permanência do banco dentro da Assembleia Legislativa".
“É recorrente que a culpa em casos como esse seja imputada aos funcionários das agências. Porém, estes trabalhadores sofrem pressões diárias para o cumprimento de metas e o banco possui todo um sistema de verificação para que fraudes sejam evitadas. Se, mesmo assim, as agências tiveram participação no esquema, como a fraude não foi detectada nem por Itaú e nem por HSBC? É isso que os dois bancos precisam responder”, afirma a diretora executiva do Sindicato e bancária do Itaú, Marta Soares.
O MP pede a devolução de R$ 315 milhões pelo HSBC e R$ 186 milhões pelo Itaú.
Em nota, o HSBC informou que colabora com as investigações e que não pode ser responsabilizado por fraudes cometidas por ex-servidores da Assembleia. Já o Itaú alegou que as contas investigadas eram do extinto Banestado e que a lista de funcionários era fornecida pela própria Assembleia. O banco ainda afirmou que não existem provas da participação de seus funcionários nas fraudes.
Redação, com informações do G1 – 1º/2/2016