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Procon multa agência superlotada por fila

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Unidade localizada no bairro Ponte Rasa, zona leste de São Paulo, absorveu o movimento de outras duas da mesma região, fechadas pelo Santander no segundo semestre de 2017; Sindicato cobra readequação da estrutura e mais funcionários
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Foto: Mauricio Morais

São Paulo – Uma agência do Santander no bairro Ponte Rasa, zona leste de São Paulo, foi multada pelo Procon por conta das longas filas, nas quais clientes costumam aguardar mais de uma hora para o atendimento nos caixas. A unidade sofre com o aumento de demanda acarretado pelo fechamento de duas unidades da região no segundo semestre de 2017, uma do Santander e outra do antigo banco Real, hoje incorporado pelo banco espanhol. 

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“Após denúncias de clientes, a fiscalização do Procon foi até agência, de forma não identificada, e constatou a longa espera na fila para o atendimento nos caixas. A responsabilidade é exclusiva da gestão do banco, que encerrou as atividades de duas unidades próximas, o que provocou um enorme aumento de demanda na agência. São prejudicados os clientes, com um atendimento precarizado, e também os bancários, que estão sobrecarregados e tem de lidar com a insatisfação do público, o que acarreta em níveis elevadíssimos de estresse, além de levar os trabalhadores ao adoecimento”, critica a dirigente do Sindicato e bancária do Santander, Ana Marta.

“Não é por acaso que o Santander liderou a lista de reclamações de clientes ao Banco Central nos dois últimos trimestres de 2017. A direção do banco só pensa em aumentar o lucro, que foi recorde no ano passado, e ignora as necessidades dos seus clientes e funcionários”, acrescenta.

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“Cobramos do banco a contratação de mais bancários, uma vez se observa constantemente desvios de função para tentar atender às demandas. Também é necessária a ampliação da estrutura física da unidade com a instalação, por exemplo, de um caixa para atendimento prioritário no térreo. Afinal, a agência absorveu a demanda das unidades fechadas, mas manteve-se com o mesmo número de bancários e a mesma estrutura de atendimento”, conclui Ana Marta.

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