O coletivo racial do Sindicato dos Bancários de São Paulo esteve presente no ato em repúdio ao assassinato de Pedro Gonzada, jovem negro morto em um supermercado Extra, no Rio de Janeiro, na quinta-feira 14. Na capital paulista, o ato ocorreu no domingo 17 e se concentrou em frente à unidade da rede na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, região central da cidade, e reuniu centenas de manifestantes.
“Exigimos a punição para o segurança, que deveria ser treinado para a função, e que matou um jovem negro, sem chance de defesa, de forma cruel, bárbara. O ato é um grito de revolta, para não deixar que esse assassinato acabe impune”, ressaltou a dirigente sindical e coordenadora do coletivo, Ana Marta Lima.
Ela lembra que a cada 23 minutos um jovem negro morre violentamente no Brasil, e o assassinato de Pedro Gonzaga, na frente de sua mãe e de celulares gravando a cena entra nesta triste estatística.
“A opressão sistêmica contra os negros apresenta sua face mais cruel, e por isso é preciso estar mobilizado para denunciar essa morte. A empresa de segurança e o Extra são responsáveis por este crime, por ter funcionários despreparados, violentos e racistas”, destacou.