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Pandemia

Covid-19: em plena pandemia, Bradesco desrespeita protocolos e aumenta metas

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Ilustração de trabalhadores cercados por coronavírus, enquanto ao fundo estão gráficos de metas

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região tem recebido diversos relatos de bancários do Bradesco angustiados com a forma como o banco está lidando com a pandemia. Os trabalhadores relatam descumprimentos recorrentes dos protocolos de prevenção à Covid-19, pressão e aumento das metas, quadro de funcionários defasado, trabalhadores sobrecarregados, medo de demissões, entre outros problemas.

A dirigente do Sindicato Lena Sirino, que trabalha em uma agência que já teve casos de Covid-19 (e ela própria já se contaminou), relata o clima de angústia entre os trabalhadores. “Estamos com o quadro desfalcado, e as metas só aumentando. A agência está fechada neste momento por conta de caso confirmado de Covid-19. A preocupação, o medo de contaminação, junto com o pavor constante de não cumprir as metas ser demitido, cria um cenário muito angustiante.”

“Cobramos que o banco respeite os protocolos e passe a exigir o passaporte vacinal para entrada nas agências. A medida proporcionaria um mínima tranquilidade para realizar nosso atendimentos. É preciso que nossas vidas e dos nossos familiares sejam respeitadas. Não podemos mais ficar doentes e nem perder ninguém”, destaca Lena Sirino.
 
Em reunião com a Fenaban (federação dos bancos), realizada no dia 18 de janeiro, o Sindicato, junto com demais entidades representativas da categoria reunidas no Comando Nacional dos Bancários, cobrou que os bancos adotem a exigência do passaporte vacinal para que clientes adentrem nas agências, além de outras medidas de prevenção. 

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco também solicitou, por meio de ofício, uma reunião com a direção do Bradesco para discutir os casos. O banco ainda não respondeu.

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