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Chapéu
Assédio e outros temas

Sindicato se reúne com C6 Bank para tratar de problemas

Imagem Destaque
Imagem em desenho omstra pessoas reunidas em torno de uma mesa redonda. A imagem tem fundo preto e o desenho da mesa e das pessoas é na cor verde

O Sindicato dos Bancários de São Paulo reuniu-se com o C6 Bank para tratar de assédio, horas faladas, trabalho realizado no feriado do dia 25 de janeiro e diferenças salariais. O encontro ocorreu na tarde desta segunda-feira 5.

Assédio Moral

O Sindicato recebeu dezenas de denúncias de assédio relatando pressão, desrespeito, uso de palavras de baixo calão e orientação insuficiente para realização do trabalho. Muitos bancários relataram estar em processo de adoecimento, trabalhando desmotivados e fazendo uso de medicamentos controlados para conseguirem trabalhar.

>Opine até 29 de fevereiro sobre condições de trabalho e metas no C6 Bank

Este cenário foi relatado pelo Sindicato ao C6 Bank, que garantiu que houve alteração na gestão e que tem reforçado a capacitação visando resolver esta realidade.

O banco também se comprometeu a avaliar internamente a possibilidade de assinar junto ao Sindicato um termo que prevê relações humanizadas e prevenção de conflitos no ambiente de trabalho.

“É de fundamental importância que o banco assine um termo e se comprometa a cumprir com as premissas básicas de saúde e bem-estar dos trabalhadores”, afirma Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato.

Trabalho no feriado de 25 de janeiro

O banco assumiu que houve divergências e equívocos na forma de comunicação e garante que haverá compensação das horas trabalhadas no feriado de 25 de janeiro.

Se comprometeu ainda a construir Acordo Coletivo de Trabalho para regulamentar o controle de jornada a fim de evitar a repetição desta situação, e a enviar uma proposta de acordo para o Sindicato até 15 de março.

“Atualmente não há nenhum controle de jornada, o que possibilita abusos. Esta falta de controle de jornada é somente para os trabalhadores, porque o banco sempre tem formas de controlar a jornada de forma que atenda aos seus interesses. Por isto o Sindicato insiste na ratificação de um acordo que preveja garantias tanto para o trabalhador quanto para o banco”, afirma Lucimara.

Horas faladas

O Sindicato recebeu muitas denúncias apontando que o banco determinou até três horas de atendimento telefônico por dia para os clientes, o que causou muito descontentamento aos trabalhadores.

O RH garantiu que não se trata de uma orientação institucional, e que a ordem partiu de alguns gestores. Os mesmos já foram orientados, segundo o banco.

Também afirmaram que esta não é uma prática no C6, portanto nenhum trabalhador deverá ser cobrado para telefonar três horas por dia para clientes.

Se as cobranças neste sentido permanecerem, os trabalhadores devem acionar novamente o Sindicato, por meio do Canal de Denúncias, indicando área e gestor que está fazendo essa orientação equivocada e que diverge da direção do C6. O sigilo é absoluto.

>Canal de Denúncias é meio mais seguro e confiável para resolução de conflitos

Divergências na faixa salarial

Bancários denunciam a existência de funções iguais com salários diferentes. O banco garante que há trilha de carreira, e que o salário está associado ao nível de responsabilidade da carteira e a qualidade técnica de cada um.

O Sindicato reivindicou ao banco que a comunicação interna seja melhorada de forma que essas informações fiquem mais claras para os trabalhadores, e que sejam criados mecanismos que possibilitem a evolução na carreira.

O Sindicato orienta os bancários a denunciarem ao Canal de Denúncias do Sindicato, se problemas persistirem. A plataforma do Canal de Denúncias assegura aos trabalhadores o sigilo dos seus dados, o acompanhamento da denúncia, a apuração e o retorno efetivo do caso relatado.

“Seguiremos acompanhando a situação dos trabalhadores do C6 para garantir que o banco cumpra com aquilo que se comprometeu na reunião. É muito importante que os bancários continuem denunciando ao Sindicato qualquer descumprimento do que foi tratado na reunião e outros problemas. O sigilo dos denunciantes será garantido”, afirma Ana Marta Lima, diretora executiva do Sindicato.

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