Liberdade de atuação, militância sindical, golpe parlamentar, eleição de Lula, pandemia, aniversário do Sindicato e futuro. Esses foram os assuntos abordados na entrevista do dirigente sindical Marcelo Gonçalves para o centenário do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.
Ele é a personalidade de mais um episódio da série O Sindicato é feito de pessoas.
Marcelo comenta sobre o início de sua carreira, em 1991, aos 15 anos, como contínuo, também conhecido como office boy, no Banco Real, época em que a categoria bancária atingiu a marca de 1 milhão de trabalhadores em todo o Brasil. Marcelo relembra ainda o pedido do seu futuro chefe para mudar o visual e da carreira de sucesso que fez no banco.
Marcelo lembra que cinco anos após sua efetivação no banco teve contato com o movimento sindical bancário e, de lá pra cá, não se separou mais da luta coletiva.
Na diretoria do Sindicato desde 1997, Marcelo destaca as diferenças das rotinas: trabalho engessado no banco e liberdade de atuação no Sindicato. Ele comenta que virou dirigente sindical no auge do neoliberalismo de FHC e dos ataques aos trabalhadores de todo o país, além das ameaças dos avanços tecnológicos e terceirização nos bancos privados.
Marcelo ainda relembra dos momentos difíceis para os trabalhadores no pós golpe contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, com a ascensão de Temer e seu projeto, chamado Ponte para o Futuro, com a liberação desenfreada da terceirização e perdas de direitos com a reforma trabalhista, além da eleição de Bolsonaro, que deu seguimento na tentativa de acabar com as conquistas classe trabalhadora.
Enquanto secretário de Cultura do Sindicato, Marcelo destaca a festa dos 93 anos da entidade com festividades na Praça do Patriarca, localizada no coração do Centro Velho de São Paulo, e das festividades que incluíram a população paulistana.
Ainda na entrevista, Marcelo Gonçalves deixou uma mensagem para a categoria bancária e falou sobre a importância da participação direta dos bancários no fortalecimento do Sindicato, do pensar nas novas formas de organização do trabalho, e dos avanços tecnológicos.
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