São Paulo - As bancárias estão usufruindo o direito de se licenciar durante seis meses após o parto para cuidar de seus filhos. A mobilização para conquistar a ampliação da licença-maternidade está concretizada e o Sindicato defende esse direito tanto para as bancárias como para todas as trabalhadoras brasileiras.
Segundo levantamento apresentado pela federação dos bancos durante a mesa temática de igualdade de oportunidades, o número de bancárias grávidas que optaram pela licença de seis meses demonstra o acerto da luta do movimento sindical: mais de 90% fizeram opção pela licença ampliada. O resultado refere-se a todo o Brasil no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2011.
“Essa informação demonstra que essa era realmente uma demanda das bancárias e que acertamos em cheio ao fazer as campanhas que culminaram nesta conquista”, afirma a diretora do Sindicato Erica Simões. A dirigente cobra que todos os bancos cumpram a regra da licença por mais tempo. “A Fenaban nos comunicou que recomendará a adesão às instituições que por algum motivo ainda não aderiram ao Programa Empresa Cidadã”. O Sindicato enviará carta aos bancos cobrando a adesão.
Como funciona – O direito à licença ampliada foi conquistado pelas bancárias depois de muita luta na Campanha Nacional 2009 e integra a Convenção Coletiva de Trabalho desde então. Para garantir o período de licença, a funcionária deve fazer solicitação por escrito ao RH do banco até o final do primeiro mês após o parto. O banco deve estar cadastrado no Programa Empresa Cidadã.
Os quatro primeiros meses de licença são pagos pela empresa, mas são compensados do INSS. Os dois meses de extensão serão abatidos do imposto de renda.
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Gisele Coutinho - 14/3/2012
