São Paulo - Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres demonstram que, apenas em 2011, 42 mil mulheres foram assassinadas, 70% delas em casa. O Sindicato abraça a luta de combate à violência contra a mulher e intensifica a divulgação do Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher.
No Brasil, uma das principais ferramentas para punir agressores é a Lei Maria da Penha. No entanto, há cinco anos em vigor, a lei ainda esbarra em entraves para eliminar a violência doméstica e punir os agressores. Entre os principais problemas está a dificuldade de acesso das vítimas à Justiça, o preconceito ou desinformação de alguns juízes e a própria lentidão do Judiciário. No início de março, Executivo e Judiciário assinaram um acordo de cooperação técnica por meio do qual se comprometeram a adotar medidas para combater os entraves que impedem a plena eficácia da lei.
“É importante ter o número desse telefone, o 180, sempre em mente. Ele pode salvar a vida de alguma colega de trabalho, de uma mulher da família ou até mesmo a sua. Portanto, espalhe no local de trabalho a importância do disque-denúncia”, alerta a diretora do Sindicato Marta Soares. A dirigente lembra que na mesa temática de igualdade de oportunidades as instituições financeiras se comprometeram a imprimir o telefone utilizado para denúncias contra violência nos documentos internos do banco, além de títulos de clientes.
Mídia – Na quarta-feira 21, às 18h30, Sindicato e Fetec-CUT/SP promovem o debate A Imagem da Mulher na Mídia. O evento será realizado na sede da federação dos bancários (Praça da República, 468, 3º andar). Informações e inscrições pelo 3361-4419.
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Sindicato cobrou e bancos se comprometeram a imprimir o telefone de denúncia em documentos internos e títulos de clientes. No dia 21 tem debate na Fetec-CUT/SP
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