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Bancárias aposentadas têm de entrar na luta

Linha fina
Presidenta da Abaesp chama trabalhadoras a participar mais da mobilização por melhorias na Previdência
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São Paulo - Muitos trabalhadores brasileiros enfrentam as maiores dificuldades da vida justamente no momento em que deveriam gozar do merecido descanso. Com a categoria bancária não é diferente. A presidenta da Associação dos Bancários Aposentados do Estado de São Paulo (Abaesp), Glória Abdo, destaca que, diante desses problemas, as bancárias aposentadas deveriam participar mais da mobilização por remuneração justa.

“Infelizmente ainda são poucas as aposentadas que participam de manifestações e de debates sobre esses e outros temas que afetam nosso dia a dia. Há mulheres que ocuparam cargos de gerência, de chefia, quando estavam na ativa, mas que agora têm vergonha ou receio de participar dessa luta. Isso tem de mudar. Se quisermos melhoras no SUS e na Previdência temos de cobrar.”

Situações distintas – Glória também chama a atenção para diferentes realidades na categoria. Segundo ela, os empregados de bancos públicos estão mais assistidos na aposentadoria do que os de instituições privadas. “Oriundo de banco público mantém padrão de vida próximo ao da ativa, por ter direito ao complemento da aposentadoria e à manutenção de assistência médica, pois têm fundos de pensão e caixas de assistência à saúde. Mas quem se aposenta trabalhando em banco privado tem a renda mensal reduzida, já que os benefícios pagos pela Previdência são mais baixos que os salários que recebia, e encontra dificuldades em manter o convênio médico da empresa”, diz, acrescentando que esse é mais um motivo para que todos, homens e mulheres, de instituições públicas ou privadas, se envolvam e estejam juntos na batalha por direitos.


Jair Silva - 20/3/2013

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