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São Paulo – Um mês de luta por igualdade de gênero, por igualdade nos salários, pelas relações compartilhadas, pelo fim da violência e por algo que se não existir, nada disso será conquistado: a democracia! No Dia Internacional da Mulher o motivo maior das manifestações será esse.
Milhares de mulheres trabalhadoras sairão às ruas em todo o país na terça-feira 8 para reivindicar a garantia e avanços nos direitos conquistados nos últimos anos. Na cidade de São Paulo, a manifestação será no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, a partir das 16h.
“Nós mulheres não podemos achar que as conquistas são definitivas, temos que estar atentas e em permanente vigília para garantir a continuidade e lutar por avanços, principalmente neste momento tão delicado da democracia brasileira,” lembrou a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, referindo-se aos ataques contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a presidenta Dilma e contra os direitos dos trabalhadores conquistados no país.
Segundo ela, se a ordem democrática for quebrada, como pretendem setores do judiciário e da mídia, as atuais conquistas estarão sob sério risco. “A democracia está em jogo no país. Os movimentos sociais, sindicais e populares estarão juntos conosco na luta desta terça. É momento de unidade e de luta para enfrentarmos os que não se preocupam com o país e com a classe trabalhadora”, completou.
Uma das principais bandeiras das mulheres trabalhadoras neste ano é a possível Reforma da Previdência, em que um dos pontos é a equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres.
> Agenda da Prefeitura e CUT para o mês da mulher
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita entre os anos de 2004 e 2014 com 150 mil famílias, comprova que a mulher, apesar de ser maioria na população e no mundo do trabalho, continua ganhando menos e trabalhando mais. A dupla jornada feminina aumentou uma hora e agora elas trabalham cinco horas a mais do que eles.
A estatística também mostra que, enquanto a jornada de trabalho masculina fora de casa caiu de 44 horas para 41 horas e 36 minutos por semana, a carga horária dedicada ao trabalho doméstico manteve-se estável. Ou seja, o tempo livre não foi revertido em maior dedicação ao lar. Nesse mesmo período de 10 anos, a mulher manteve uma média de jornada de trabalho fora de casa de 35 horas e meia, mas ainda continua ganhando 24% menos que os homens – e acumulando tarefas domésticas.
> Em 10 anos, jornada feminina cresceu uma hora
“Os dados demonstram claramente que a desigualdade entre homens e mulheres ainda é gritante. É inadmissível igualar a idade mínima para a aposentadoria”, explicou a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Batista.
> Lei do Feminicídio completa um ano
> Bancários lançam cartilha contra assédio sexual
“Precisamos estar nas ruas, nas praças com nossas camisetas e nossas bandeiras para defender a democracia do Brasil. Sem democracia, as mulheres não terão seus direitos garantidos. E sem direitos para as mulheres não haverá democracia”, completou.
Milhares de mulheres trabalhadoras sairão às ruas em todo o país na terça-feira 8 para reivindicar a garantia e avanços nos direitos conquistados nos últimos anos. Na cidade de São Paulo, a manifestação será no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, a partir das 16h.
“Nós mulheres não podemos achar que as conquistas são definitivas, temos que estar atentas e em permanente vigília para garantir a continuidade e lutar por avanços, principalmente neste momento tão delicado da democracia brasileira,” lembrou a vice-presidenta da CUT, Carmen Foro, referindo-se aos ataques contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a presidenta Dilma e contra os direitos dos trabalhadores conquistados no país.
Segundo ela, se a ordem democrática for quebrada, como pretendem setores do judiciário e da mídia, as atuais conquistas estarão sob sério risco. “A democracia está em jogo no país. Os movimentos sociais, sindicais e populares estarão juntos conosco na luta desta terça. É momento de unidade e de luta para enfrentarmos os que não se preocupam com o país e com a classe trabalhadora”, completou.
Uma das principais bandeiras das mulheres trabalhadoras neste ano é a possível Reforma da Previdência, em que um dos pontos é a equiparação da idade mínima de aposentadoria entre homens e mulheres.
> Agenda da Prefeitura e CUT para o mês da mulher
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) feita entre os anos de 2004 e 2014 com 150 mil famílias, comprova que a mulher, apesar de ser maioria na população e no mundo do trabalho, continua ganhando menos e trabalhando mais. A dupla jornada feminina aumentou uma hora e agora elas trabalham cinco horas a mais do que eles.
A estatística também mostra que, enquanto a jornada de trabalho masculina fora de casa caiu de 44 horas para 41 horas e 36 minutos por semana, a carga horária dedicada ao trabalho doméstico manteve-se estável. Ou seja, o tempo livre não foi revertido em maior dedicação ao lar. Nesse mesmo período de 10 anos, a mulher manteve uma média de jornada de trabalho fora de casa de 35 horas e meia, mas ainda continua ganhando 24% menos que os homens – e acumulando tarefas domésticas.
> Em 10 anos, jornada feminina cresceu uma hora
“Os dados demonstram claramente que a desigualdade entre homens e mulheres ainda é gritante. É inadmissível igualar a idade mínima para a aposentadoria”, explicou a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Batista.
> Lei do Feminicídio completa um ano
> Bancários lançam cartilha contra assédio sexual
“Precisamos estar nas ruas, nas praças com nossas camisetas e nossas bandeiras para defender a democracia do Brasil. Sem democracia, as mulheres não terão seus direitos garantidos. E sem direitos para as mulheres não haverá democracia”, completou.
ATO NO DIA 8 DE MARÇO
CONCENTRAÇÃO ÀS 16H, NO VÃO LIVRE DO MASP
CONCENTRAÇÃO ÀS 16H, NO VÃO LIVRE DO MASP
- Em defesa da democracia
- Legalização e descriminalização do aborto
- Ratificação das convenções 189 e 156
- Fim da violência contra mulher nos locais de trabalho
- Contra a Reforma da Previdência
CUT, com edição da Redação – 7/3/2016
- Legalização e descriminalização do aborto
- Ratificação das convenções 189 e 156
- Fim da violência contra mulher nos locais de trabalho
- Contra a Reforma da Previdência
CUT, com edição da Redação – 7/3/2016