Diante do aumento de contaminações e mortes por coronavírus em todo o país e da adoção da fase vermelha no estado de São Paulo, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região voltou a cobrar dos bancos que adotem medidas mais rigorosas de segurança para os trabalhadores. Em reunião nesta sexta-feira 5, com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), o Sindicato reivindicou:
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que os bancos diminuam o horário de atendimento nas agências;
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que os bancos, que aumentaram o trabalho presencial, recuem e voltem a ampliar o home office para o maior número possível de bancários;
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que o atendimento presencial nas agências seja feito somente com agendamento;
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que cancelem visitas e atendimentos aos clientes fora das agências;
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que adotem o afastamento imediato de quem teve contato com colegas contaminados ou com suspeita de contaminação;
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que distribuam máscaras mais eficientes para os trabalhadores;
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que disponibilizem álcool em gel, principalmente no autoatendimento (alguns bancos não fazem isso);
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que instalem barreiras de acrílico nos caixas e mesas de atendimento nas agências;
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que parem de demitir na pandemia;
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e que parem de cobrar metas abusivas em plena pandemia.
“Passado um ano do primeiro caso de coronavírus no país, estamos vivendo no Brasil o pior momento da pandemia, com números assustadores de novos casos, a circulação de uma nova variante do vírus mais contagiosa e grave, com recordes diários de mortes e os sistemas de saúde entrando em colapso, sem vagas nas UTIs públicas e privadas”, enfatiza a presidenta do Sindicato, Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que representa a categoria na mesa de negociação com a Fenaban.
“E para agravar ainda mais o quadro, a vacinação, por inércia deliberada do governo federal, não avança como deveria. Diante deste quadro, cobramos dos bancos que adotem urgentemente medidas mais rigorosas para a proteção dos bancários”, acrescenta a dirigente.
A Fenaban ficou de se reunir com os bancos e apresentar as reivindicações, e se comprometeu a defender a redução do horário de atendimento das agências, além de reforçar as medidas de segurança. E apresentar as respostas numa próxima reunião, que possivelmente será na terça-feira 9.
“Deixamos claro que queremos avanços em alguns pontos, como a redução do horário das agências, a ampliação do home office e que os bancos se comprometam a parar com as demissões”, diz Ivone.
Ela destaca que a pressão do movimento sindical é fundamental neste momento e cita o caso do Santander que, após muita cobrança do Sindicato, anunciou, nesta sexta-feira 5, que as equipes dos prédios do banco atuarão com apenas 50% no presencial, em esquema de revezamento: uma semana no presencial e outra semana em teletrabalho.
A dirigente ressalta ainda que a atuação do Sindicato depende muito do retorno dos bancários. “É preciso que os trabalhadores denunciem à entidade todas as vezes em que seu banco estiver desrespeitando o protocolo e colocando sua vida em risco.”
E lembra que o Sindicato também atua fortemente na luta por vacina já para todos os brasileiros.
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