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E aí? Já respondeu ao II Censo da Diversidade?

Linha fina
Prazo acaba em 25 de abril. Corra e ajude a traçar o perfil da categoria para reduzir desigualdade que atinge mulheres, homossexuais, negros e PCDs
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São Paulo – É rápido, fácil e vai ajudar que grupos não sejam discriminados nos salários e nas oportunidades de ascensão profissional nos bancos. Mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs) podem contar com um diagnóstico para mudar o quadro de injustiça e discriminação que vivem no trabalho. Mas, para que esse mapa seja feito, é preciso que todos respondam ao II Censo da Diversidade, disponível na internet no endereço www.febraban-diversidade.org.br.

O que é? – Conquista da Campanha Nacional 2013, o censo é feito de perguntas cujas respostas são confidenciais. Só bancários podem acessar, com seus dados. O sistema está criptografado e, assim, não há risco de vazamento, pois não é possível rastrear individualmente os CPFs ou matrículas.

O questionário vai permitir conhecer melhor a categoria na busca do atendimento de suas necessidades.

A primeira edição foi feita em 2008 e teve participação de quase 50% da categoria. Agora é preciso comparar para saber quais os avanços e/ou retrocessos e, assim, lutar por mais justiça e igualdade.

Quem já respondeu? – Tiago, de 28 anos, do Itaú, respondeu o II Censo da Diversidade já em março. “Lembro que as perguntas falavam sobre acessibilidade. Acho importante porque a gente convive com pessoas com deficiência e tem que entender as diferenças para que haja sinergia no ambiente de trabalho”.

Já o bancário do HSBC Bruno, de 27 anos e que se autodeclara negro, respondeu o Censo na segunda 14. “Achei super rápido: foram dez minutos com folga”, diz.

Bruno percebeu que a pesquisa visa conhecer a categoria: “A gente consegue mensurar bem qual a condição econômica e educacional – sobre cargo e formação – junto com outras questões, por exemplo, sobre gênero e sexualidade”, destaca.

Segundo o funcionário, as questões são simples e bem feitas: “As perguntas são objetivas e, mesmo sendo fácil, tem explicação para os termos, por exemplo, o que significa ser hetero ou homossexual. Também tem explicação sobre outras expressões, como o que é ser gerente de determinado departamento – tudo para a gente não se confundir”, descreve.

Além da rapidez e objetividade, outro ponto positivo levantado é a possibilidade de responder durante o expediente. “Por estar no site da Febraban, o banco permite o acesso”, conta outro funcionário.

Os bancários que podem responder são os que estavam na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) em dezembro de 2013. Quem foi admitido em 2014 não participa dessa edição.


Mariana Castro Alves – 14/4/2014

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