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II Censo da Diversidade vai até 9 de maio

Linha fina
Questionário vai traçar perfil da categoria bancária para ajudar na luta por igualdade de oportunidades no setor, onde ainda há discriminação contra mulheres, negros, homossexuais e PCDs. Participe!
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São Paulo – Os bancários tem até 9 de maio para responder ao II Censo da Diversidade. “É fundamental que todos participem, pois só assim vamos poder traçar um mapa mais fiel da categoria, com informações para embasar nossa luta por igualdade de oportunidades no setor financeiro”, ressalta a diretora executiva do Sindicato, Neiva Ribeiro.

O censo traz questões sociais e profissionais, com o objetivo de traçar um perfil dos trabalhadores do setor financeiro e identificar possíveis distorções de salários e cargos que sejam consequência da discriminação, por exemplo, contra mulheres, negros, pessoas com deficiência ou por conta da orientação sexual: lésbicas, gays, bissexuais ou transexuais. “De posse dessas informações poderemos sugerir políticas de inclusão, de valorização e ascensão profissional e de combate ao preconceito”, acrescenta Neiva.

O II Censo da Diversidade é uma conquista da Campanha Nacional dos Bancários de 2012. Deve ser respondido no seguinte endereço eletrônico: www.febraban-diversidade.org.br. Bancários que já acessaram o link garantem que o questionário é simples, fácil e rápido de responder. Além disso, ele pode ser acessado pela internet do banco, o que facilita a participação dos trabalhadores.

As respostas são confidenciais. Só os bancários têm acesso, com seus dados. O sistema está criptografado e, assim, não há risco de vazamento, pois não é possível rastrear individualmente os CPFs ou matrículas.

A relação dos bancários que participam foi composta tendo como base a Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de dezembro de 2013. Portanto, funcionários admitidos em 2014 não participam do Censo.

Primeiro censo – A primeira versão do Censo da Diversidade foi realizada em 2008. Mostrou, entre outras coisas, que as mulheres ganhavam 78% dos salários dos homens e encontravam mais obstáculos para a ascensão profissional. Além disso, foi comprovado que apenas 19,5% dos bancários eram negros ou pardos, com ganho médio de 84,1% do salário dos brancos; e que a categoria tinha somente 8% de negras.

“Com o resultado do segundo censo, que deve ser divulgado em 2015, vamos ver o que mudou desse quadro, se houve avanços e onde precisamos avançar mais”, destaca Neiva.


Andréa Ponte Souza – 22/4/2014
(Atualizado às 14h18 de 5/5/2014)

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