São Paulo – Após anos de espera a ex-funcionária do Itaú Unibanco Gilda Barbosa Cesar comemorou na quarta-feira dia 1º a vitória em sua ação para receber o pagamento das sétima e oitava horas que o banco devia a ela. Gilda era oriunda do Unibanco e até sua saída, já no Itaú, totalizou 34 anos de trabalho.
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“Não tive problemas durante o período que trabalhei lá, mas muitas vezes a gente acaba ficando além do horário. Depois que saí do banco muitos advogados me procuraram, mas acreditei no Sindicato, ele existe para isso”, contou Gilda. A bancária aposentada é sindicalizada desde que começou a trabalhar no antigo Unibanco e contou com o departamento jurídico do Sindicato para entrar com a ação em 2010.
“Eu amava o que eu fazia, mas só fui atrás do que é justo, é um direito meu e não queria nada além disso”, ressaltou Gilda, que saiu do banco por meio do Programa de Demissão Voluntária (PDV) no período de transição quando o Unibanco foi adquirido pelo Itaú. O processo pelo pagamento das sétima e oitava horas sofreu uma derrota na primeira instância, o que fez a bancária acreditar que não venceria a ação. “Perdi as esperanças, não acreditava mais, por isso, quando me avisaram que eu havia ganhado, nem acreditei, foi uma surpresa. Agradeço muito o pessoal do Sindicato por ter insistido e trabalhado tanto”, disse, ao receber o cheque com o pagamento da ação das mãos do diretor do Sindicato e integrante do coletivo do Itaú, Antonio Alves de Souza.
Gilda espera que sua vitória inspire outros bancários a lutarem por seus direitos e a procurar o Sindicato.
Luana Arrais – 1º/4/2015
