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São Paulo – Após sucessivos atrasos e paralisação de nove meses decorrente de uma rescisão contratual, as obras de extensão da Linha 4-Amarela do Metrô devem ser finalmente retomadas. Entretanto, de acordo com levantamento do jornal O Estado de S. Paulo, o custo total do projeto será 54% maior que o previsto inicialmente.
Com a nova licitação feita pelo governo paulista, o valor para a construção de quatro estações, um pátio de trens, um terminal de ônibus e um túnel de 1,5 quilômetros de extensão ficará R$ 381,6 milhões mais caro. Os valores são do próprio Metrô, que alega acréscimo nos serviços.
Quando os contratos com a empresa Isolux Corsán foram rescindidos, em julho de 2015, o custo total seria de R$ 706,9 milhões. Até a suspensão das obras, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) já havia repassado à empresa R$ 236,9 milhões, 33,7% do total. Das quatro estações previstas, apenas a estação Fradique Coutinho foi entregue.
Mesmo com uma estação concluída e outras duas com obras iniciadas, o estado de São Paulo desembolsará ao menos mais R$ 849,9 milhões, o menor valor oferecido na nova licitação. Caso desclassifique essa proposta, o custo será ainda maior.
Somados os valores já pagos antes da suspensão da obra e a menor proposta apresentada na nova licitação, o custo final da extensão da Linha 4 chegará a pelo menos R$ 1,08 bilhão. Ou seja, o governo paulista pagará ao consórcio que vai concluir as obras 20,3% a mais do que pagaria por todo o projeto, iniciado do zero, no contrato firmado anteriormente.
Redação, com informações do jornal O Estado de S. Paulo – 25/4/2016
Com a nova licitação feita pelo governo paulista, o valor para a construção de quatro estações, um pátio de trens, um terminal de ônibus e um túnel de 1,5 quilômetros de extensão ficará R$ 381,6 milhões mais caro. Os valores são do próprio Metrô, que alega acréscimo nos serviços.
Quando os contratos com a empresa Isolux Corsán foram rescindidos, em julho de 2015, o custo total seria de R$ 706,9 milhões. Até a suspensão das obras, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) já havia repassado à empresa R$ 236,9 milhões, 33,7% do total. Das quatro estações previstas, apenas a estação Fradique Coutinho foi entregue.
Mesmo com uma estação concluída e outras duas com obras iniciadas, o estado de São Paulo desembolsará ao menos mais R$ 849,9 milhões, o menor valor oferecido na nova licitação. Caso desclassifique essa proposta, o custo será ainda maior.
Somados os valores já pagos antes da suspensão da obra e a menor proposta apresentada na nova licitação, o custo final da extensão da Linha 4 chegará a pelo menos R$ 1,08 bilhão. Ou seja, o governo paulista pagará ao consórcio que vai concluir as obras 20,3% a mais do que pagaria por todo o projeto, iniciado do zero, no contrato firmado anteriormente.
Redação, com informações do jornal O Estado de S. Paulo – 25/4/2016
