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Chapéu
COE

Itaú apresenta pontos a serem debatidos

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Pauta tem diversos assuntos, mas o tema principal a ser debatido, de acordo com a representação dos funcionários do banco, está relacionado à garantia de emprego
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Foto: Jailton Garcia/ Contraf-CUT

São Paulo - O Itaú apresentou à Comissão de Organização dos Empregados (COE), em reunião realizada nesta quarta-feira 19, em São Paulo, os pontos a serem debatidos com os representantes dos trabalhadores durante o ano de 2017. “O banco nos apresentou uma pauta com diversos pontos, mas, para nós, o principal ponto a ser debatido está relacionado à garantia de emprego”, disse Jair Alves, coordenador COE do Itaú e dirigente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro).

Segundo dados apresentados pelo banco em 2016 ocorreram 8.491 demissões e apenas 5.585 contratações, ocasionando uma redução de 2.906 postos de trabalho no ano.

“A digitalização atinge fortemente a categoria e causa muitas demissões. Com a terceirização esse impacto pode ser ainda maior e será brutal se a reforma trabalhista for aprovada, pois afetará não apenas o número de postos de trabalho, mas também a remuneração e as condições de trabalho”, alertou Roberto Von der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Uma das decisões tomadas durante a reunião foi a criação de um grupo de trabalho entre o banco e os bancários para discutir a questão do emprego e da remuneração, com reuniões trimestrais. Cada federação deve indicar dois nomes para compor este grupo, sendo um titular e um suplente até 15 de maio, antes da reunião da COE com o banco marcada para 17 de maio.

“É fundamental discutirmos esse ponto. Hoje vemos agências sem funcionários ao mesmo tempo que pessoas são demitidas”, disse Ivone Silva, secretária Geral do Sindicato.

Acesso às agências digitais - Para Ivone, outro ponto que precisa ser discutido é a falta de acesso às agências digitais. “O banco havia garantido que poderíamos entrar nos locais para conversar com os trabalhadores. Isso não tem acontecido e precisa melhorar”, observou.

Pauta do banco - Além da questão do emprego, o banco propôs outros pontos a serem debatidos, divididos em quatro diferentes grupos: processos judiciais (ações em andamento e priorizar o diálogo antes do ajuizamento), jornada, saúde e banco do futuro.

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