São Paulo - A truculência da Polícia Militar do Estado de São Paulo mais uma vez se fez presente contra os trabalhadores. Na sexta-feira 28 - dia da histórica greve geral contra as reformas da Previdência, trabalhista, terceirização e em defesa dos bancos públicos – sob a justificativa de abordarem manifestantes pacíficos, policiais invadiram armados, e sem identificação, a sede do Sindicato.
Com a interferência da diretoria da entidade para garantir a integridade física e os direitos constitucionais dos jovens abordados, questionando a invasão arbitrária de uma entidade sindical, os policiais passaram a intimidar jornalistas que filmavam o ocorrido, que tiveram que se identificar.
Somente após a chegada de advogados, os jovens abordados - que inicialmente seriam conduzidos pelos policias para a delegacia - foram liberados.
“Não podemos aceitar que policiais armados invadam uma entidade dos trabalhadores, ameaçando e pedindo explicações para dirigentes, jornalistas e funcionários. Espero que isso não se repita e vamos denunciar para que isso não ocorra com nenhum trabalhador”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.
Leia a nota do Sindicato abaixo.
NOTA DO SINDICATO
Em uma ação covarde, a polícia militar de São Paulo invadiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região nesta sexta-feira (28), por volta das 17h, e intimidou manifestantes sob o argumento de “proteger o patrimônio público”.
Os trabalhadores estavam na porta do Sindicato se manifestando quando cerca de cinco policias militares correram atrás deles e entraram na entidade armados revistando os militantes, de forma truculenta e agressiva. A ação foi gravada por funcionários, que tiveram de mostrar seus documentos para policiais que não quiseram se identificar.
“Não podemos aceitar que policiais armados invadam uma entidade dos trabalhadores, ameaçando e pedindo explicações para dirigentes, jornalistas e funcionários. Espero que isso não se repita e vamos denunciar para que isso não ocorra com nenhum trabalhador”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.