O deputado Douglas Garcia (PSL) fez um discurso transfóbico dizendo que utilizaria de agressão física para retirar pessoas trans de banheiros públicos.
O fato ocorreu no dia 3, na Assembleia Legislativa de São Paulo, e gerou reação. Na sexta-feira 5, ele se assumiu gay, segundo a também deputada estadual Janaína Paschoal (PSL).
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador do Coletivo LGBT do Sindicato, Anderson Pirota, o discurso do PSL só reforça o ódio à comunidade LGBT. “É inaceitável esse discurso. Ele é incompatível com o estado democrático de Direito. Vivemos no país onde mais se mata LGBTs no mundo. Resultado justamente deste discurso odioso”, afirma.
Pirota ainda completa que o parlamentar deveria propor uma pauta de proteção a comunidade LGBT, respeitando a laicidade do Estado, ao invés de fomentar o ódio na sociedade. “Pedir desculpas não dialoga com a população LGBT. Não queremos desculpas, queremos respeito, emprego, valorização e promoção da vida. Por isso, é necessário que o debate e a votação que criminaliza a LGBTfobia seja concluída pelo STF”, afirma.