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Chapéu
Solidariedade

UNI Finanças destaca atuação dos sindicatos na proteção dos trabalhadores do setor

Linha fina
Em carta, entidade ressalta dedicação dos bancários na linha de frente, garantindo serviços financeiros essenciais à população durante a pandemia do coronavírus e reforça que momento é de solidariedade: governos devem atuar junto aos sindicatos para proteger trabalhadores, empresas e economia
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Foto: UNI Global Union/Facebook

A UNI Finanças Mundial, braço da UNI Global Union (sindicato global) para os trabalhadores do setor financeiro, enviou carta de solidariedade a todos os seus 237 sindicatos filiados em todo o mundo destacando a importância da atuação dessas entidades na garantia da saúde e segurança dos trabalhadores do setor neste momento de crise por que passa o mundo, diante da pandemia do coronavírus. A UNI Finanças representa mais de 3 milhões de empregados do setor financeiro em todos os continentes.

O documento, assinado pela presidenta da UNI Finanças, a brasileira Rita Berlofa, diretora executiva do Sindicato dos Bancários de São Paulo - que está em seu segundo mandato à frente da entidade internacional -, e pelo Chefe de Departamento da UNI Finanças, o italiano Angelo Di Cristo, ressalta a dedicação dos milhares de trabalhadores do setor que ainda estão na linha de frente, garantindo, em meio à pandemia, serviços financeiros essenciais à população em todos os países.

“Estamos imensamente orgulhosos da dedicação que os trabalhadores do setor financeiro mundial têm demonstrado e continuam a demonstrar durante esta emergência, com muitos ainda na linha de frente, garantindo que o acesso público aos serviços financeiros essenciais, continue”, diz a carta.

Reforça ainda que os sindicatos estão sendo fundamentais neste momento de emergência, agindo na defesa dos empregos, dos direitos e de condições de trabalho seguras para os empregados do setor.

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E afirma que o momento deve ser de cooperação e diálogo entre empregados e patrões, a fim de garantir os melhores acordos e soluções. “Somente através de um diálogo social genuíno e construtivo e da negociação coletiva poderemos garantir os seus direitos, empregos, saúde e segurança. Não vamos tolerar que o empregador tente aproveitar esta trágica situação para reestruturar e cortar postos de trabalho.”

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Salienta ainda a importância da atuação dos governos de todo o mundo. “O coronavírus não respeita fronteiras e os nossos desafios exigem soluções globais. Os governos devem trabalhar em conjunto com os sindicatos a nível nacional para adotar medidas fortes e aplicáveis para proteger os trabalhadores, as empresas e a economia real, durante a crise e no período que se segue.”

Leia a carta na íntegra.

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