O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região participa nesta segunda 10, por meio do Comando Nacional dos Bancários, do lançamento do Programa Nacional de Prevenção a Violência Contra as Mulheres. O evento, que tem início às 14h, ocorrerá no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas também pode ser acompanhado ao vivo nos canais do Youtube da Contraf-CUT e da Febraban
Além da participação da presidenta do Sindicato, Ivone Silva, e da presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, as duas coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários; também está confirmada a participação da Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves; de representantes da Fenaban (federação dos bancos); e dos bancos.
"O lançamento do Programa Nacional de Prevenção a Violência Contra as Mulheres é um marco para a concretização de uma conquista da categoria bancária, clausulada na nossa Convenção Coletiva de Trabalho. Os bancos, por meio das nossas cobranças em negociações coletivas, assumiram o compromisso de, entre outras ações, firmar parceria com organizações não governamentais para implementar programas de combate à violência contra as mulheres e à desigualdade de gênero. Hoje, no lançamento, serão apresentados os planos de trabalhos das três ONGs contratadas",
Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários
O combate à violência de gênero é uma conquista da categoria bancária clausulada na CCT de 2020 e inclui a criação de canais de denúncia, acolhimento, orientação e auxílio às vítimas. A cobrança pela implementação destes canais e a sua divulgação ampla para toda a categoria foi reforçada em mesa de negociação sobre Igualdade de Oportunidades, realizada em 14 de março.
"O Sindicato foi pioneiro no movimento sindical ao criar o projeto Basta!, que oferece atendimento jurídico gratuito para mulheres, bancárias ou não, vítimas de violência. Sabemos muito bem da importância de iniciativas como essa. Por isso, cobramos dos bancos um balanço sobre os programas, números de atendimentos e reforço na sua divulgação para a categoria. Queremos entender o funcionamento dos canais implementados pelos bancos, as medidas de apoio às vítimas e que tipo de encaminhamento está sendo oferecido. O combate à violência contra as mulheres é uma pauta mais do que urgente e a nossa expectativa é de que, a partir deste lançamento, os bancos, um dos setores mais lucrativos do país, estejam de fato compromissados com esta luta", conclui Ivone.