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Sindicato cobra do Santander explicações sobre fechamento de agência

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Arte em desenho com megafone apontando por um balão com o logo do Santander no seu interior

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região cobrou do Santander explicações sobre o fechamento de mais uma agência na base da entidade: a unidade que será encerrada é a Santander Patriarca, localizada no prédio da Prefeitura de São Paulo, no Centro da cidade.

O atendimento migrará para a agência-2008 de negócios, situada na rua Líbero Badaró, também no Centro de São Paulo. O banco informou que a mudança está prevista para 15 de maio. Também assegurou que este processo não resultará em nenhuma demissão.

“Os bancários ficam apreensivos com eventuais demissões sempre que uma movimentação destas é feita. Vamos continuar acompanhando este processo de migração e atentos para que não ocorram demissões.”

Maria Cleide Queiroz, dirigente sindical e bancária do Santander

Atualmente a agência Santander Patriarca possui caixa para atendimento de clientes, enquanto a agência Líbero Badaró é uma unidade de negócios, que não mantém esta função. Portanto, os clientes da agência que será fechada terão de utilizar o autoatendimento ou os canais eletrônicos para realizar pagamentos.

Centenas de agências fechadas nos últimos anos

Entre o quarto trimestre de 2019 e o quarto trimestre de 2022 o Santander fechou 627 agências e 244 postos de atendimento bancários. Somente entre 2021 e 2022 foram fechados 286 agências e 118 PABs. Neste mesmo período, o banco abriu apenas 56 postos de trabalho. Os números são das demonstrações financeiras do Santander.

Importante ressaltar que o número de vagas abertas inclui também as empresas do conglomerado Santander: a F1RST, a SX Negócios e a SX Tools, criadas para terceirizar mão de obra e retirar trabalhadores da categoria bancária a fim de reduzir salários, e fragmentar e fragilizar a organização sindical dos trabalhadores.

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“Continuamos na luta para que o Santander interrompa o processo de terceirização e amplie as contratações a fim de contribuir com a redução do desemprego, para diminuir a sobrecarga de trabalho e os adoecimentos, e para prestar melhor atendimento à população”, afirma Maria Cleide.

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