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Caixa: Sindicato cobra explicações sobre demissões de telefonistas

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Edifício Sede da Caixa Econômica Federal

Nesta quinta-feira 24, o Sindicato, por meio da CEE/Caixa (Comissão Executiva de Empregados da Caixa), cobrou esclarecimentos da direção do banco público sobre a possibilidade de demissão das milhares de telefonistas terceirizadas que atuam em agências em todo Brasil.

Segundo o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, os empregados da Caixa foram surpreendidos, uma vez que o banco não os comunicou previamente sobre a demissão das telefonistas.

De acordo com a representação dos empregados, mesmo que as telefonistas não façam parte do quadro efetivo de trabalhadores da Caixa, as demissões impactarão diretamente na rotina dos bancários de agências e departamentos do banco público. “Encaramos essas demissões como um movimento muito abrupto”, diz o coordenador da CEE/Caixa.

Muitas destas trabalhadoras estão há 15 ou 20 anos nas agências. Além disso, são arrimo de família.

“Entendo ser extremamente importante a abertura do diálogo entre direção e representação dos trabalhadores, e acredito que é possível ter um meio termo entre alinhar a necessidade de eficiência e o papel social de nossa empresa. Como outros assuntos vou continuar acompanhando até porque quem constrói a Caixa todos os dias são todos os trabalhadores que estão nela", ressaltou a conselheira”, avalia a representante eleita dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

“A direção da Caixa precisa considerar o impacto desta decisão abrupta na vida destas trabalhadoras, na imagem do banco e também na rotina de trabalho nas unidades, que certamente será prejudicada. Um banco como a Caixa, com forte atuação social, não pode agir desta forma. Estamos falando do emprego de três mil trabalhadoras”, conclui o dirigente do Sindicato e empregado da Caixa André Sardão.

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