Pular para o conteúdo principal

Marcha Noturna Pela Democracia Racial

Linha fina
Percurso passará por ruas e pontos históricos do centro paulistano que marcaram a trajetória de luta pela conquista do direito à liberdade
Imagem Destaque

São Paulo -  A XVII Marcha Noturna Pela Democracia Racial – 125 anos da falsa abolição da escravatura, tem como mote Juventude negra: cotas sim, genocídio não!. A caminhada acontece há 17 anos, sempre em 12 de maio, quando a comunidade negra se reúne para celebrar seu histórico de resistência, percorrendo ruas e pontos históricos que marcaram a trajetória dessa população na luta pela conquista do direito à liberdade.

A concentração, com atividades culturais, neste domingo 12 começa às 15h na Igreja Nossa Senhora da Boa Morte, à Rua do Carmo s/n, próximo da Praça da Sé, região central paulistana. O local é historicamente conhecido por ser onde escravos rebeldes e condenados recebiam as últimas bênçãos antes de serem executados. A caminhada está marcada para começar às 18h.

Da Rua do Carmo, a Marcha prossegue pela Praça Clóvis Bevilácqua, Praça da Sé, onde havia um Pelourinho no século XVII. Em seguida vai à Praça Antonio Prado - antigo Largo do Rosário - onde em 1724 foi construída a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, que possuía um cemitério para o enterro de pessoas negras, permanecendo neste local até o final do século XIX.

O trajeto segue pela Avenida São João, Rua Líbero Badaró, Viaduto do Chá e Praça Ramos de Azevedo, na qual foi lançado, em 1978, o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial. Continua pela Rua Conselheiro Crispiniano até o Largo do Paissandu, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, onde é encerrada.

O evento contará com a presença do grupo Filhos de Abaloaê, da bateria da Leandro de Itaquera, Trio Pipol, grupo de capoeira Filhos de Ghandi  e Fórum Hip-Hop. A organização é do Instituto do Negro Padre Batista em parceria com a Secretaria de Igualdade Racial da Prefeitura de São Paulo e apoio da CUT São Paulo, entidades do movimento negro paulista e dos deputados federais Janete Pietá e Vicentinho (PT-SP). 


CUT/SP, com edição da redação - 9/5/2013

seja socio