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Tortura em trabalhadores é tema de debate

Linha fina
Em evento preparatório para Conferência Internacional do Trabalho, dirigentes latino-americanos defendem liberdade sindical e reparação às violações dos direitos humanos
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São Paulo – A reparação justa aos trabalhadores assassinados e torturados na América Latina foi tema de debate no encontro preparatório para a 102ª Conferência Internacional do Trabalho, que ocorrerá em Genebra, na Suíça, no mês de junho.

O secretário de Políticas Sociais da CUT, Expedito Solaney, apresentou a experiência do Brasil como um exemplo na busca pela reparação da violação aos direitos humanos de sindicalistas.

Solaney destacou a constituição recente da Comissão Nacional da Memória, Verdade e Justiça da CUT, cujo objetivo é resgatar a história dos trabalhadores e movimentos sociais durante os 21 anos de golpe militar no país. “A Comissão foi criada para contribuir e fortalecer o grupo de trabalho no âmbito da Comissão Nacional da Verdade do governo federal, que apura o período da ditadura e a repressão sofrida pelos trabalhadores e pelo movimento sindical”, explicou.

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“Faço um chamado aos sindicatos e trabalhadores para contribuírem com a construção de uma agenda unitária pela memória, verdade, justiça e reparação aos sindicalistas que tiveram seus direitos violados”, completou o dirigente, ao ressaltar a importância do encontro promovido pela Central Sindical das Américas (CSA), em Bogotá, na construção de um plano de ação dos trabalhadores latino-americanos para Conferência Internacional do Trabalho.

Colômbia – A solidariedade aos sindicalistas colombianos faz parte da luta em busca do respeito aos direitos humanos e à liberdade de organização sindical. Isso porque, segundo Solaney, na semana passada, um dirigente sindical foi assassinado na Colômbia. “Não há como ter no horizonte a paz sem que se coloque um fim e deposição das armas, sobretudo dos grupos paramilitares que mais assassinam dirigentes sindicais a mando dos patrões e o governo não toma atitudes enérgicas. Infelizmente, é como se fosse conivente”.

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Redação, com informações da CUT – 15/5/2013

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