São Paulo - Um trem, modelo K19, pegou fogo na Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, às 11h15 desta quarta-feira 21. Usuários e funcionários da estatal desembarcaram com urgência na estação Patriarca.
Antes disso, funcionários notaram que havia fumaça saindo da parte de baixo da composição. O trem seguiu, às pressas, até a estação Patriarca. Quando o incêndio começou já não havia mais ninguém dentro dos vagões.
Após controlar o fogo, funcionários do Metrô conduziram a composição até o estacionamento da estação Vila Matilde.
Funcionários do Metrô assinaram, no dia 8 de maio, um documento pedindo que em 30 dias a estatal retire de circulação todos os trens da Frota K. Caso não sejam atendidos, os servidores organizarão uma paralisação.
Cartel - A Frota K foi, recentemente, reformada pelo consórcio MTTrens, formado pelas empresas Temoinsa, MPE e TTrans. Essa última, está envolvida no esquema de licitações dos trens, de acordo com documentos apresentados pela Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O esquema, conhecido como “propinoduto tucano” ou “trensalão”, começou na gestão do ex-governador Mário Covas e continuo acontecendo durante os governos de José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.
Metrô - O Metrô confirmou o incidente e informou que o incêndio não prejudicou a circulação de trens na Linha 3-Vermelha. Segundo a estatal, “as causas da ocorrência estão sendo apuradas.”
Igor Carvalho, do Spresso SP - 21/5/2014
Linha fina
Usuários e funcionários tiveram que desembarcar na plataforma da estação Patriarca. Funcionários ameaçam paralisação se a frota não sair de circulação
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