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São Paulo – Bancários com deficiência visual lotados no CAT (Centro Administrativo Tatuapé), do Itaú, e no Casa 1, centro administrativo do Santander, foram alguns dos trabalhadores que receberam a edição nº 50 da Folha Bancária em Braille.
O informativo, que comemorou cinco anos de lançamento em 26 de abril, é sempre aguardado com grande expectativa. É o caso de Giovana de Aguiar que trabalha no CAT. “Os temas tratados ajudam muito nas conversas com colegas. Deixei a dependência que tinha para saber das notícias relacionadas ao banco e de pessoas com deficiência.”
As edições são entregues por dirigentes sindicais nas agências e concentrações, despertando curiosidade em vários funcionários. “Os demais bancários nos encaram de forma muito respeitosa. E alguns chegam a dizer como é bom que nós (do Sindicato) também nos preocupemos com os deficientes visuais”, afirma o diretor do Sindicato, Sérgio Lopes, o Serginho, que faz a distribuição no CAT. “Essa aproximação nos faz perceber o quanto temos de reivindicar para melhorar as condições de acessibilidade para essas pessoas. No CAT, por exemplo, é urgente que o banco faça reparo no piso que está ondulado e esburacado. Isso prejudica a locomoção dos deficientes visuais e cadeirantes.”
Wanessa Cunha trabalha no Casa 1, além de receber o jornal, também participa das consultas do Sindicato elaboradas em Braille para apontar as prioridades da categoria para as campanhas nacionais unificadas. “Foi a partir da FB em Braille que comecei a me inteirar mais das coisas. E essa possibilidade de opinar o que necessitamos é importante não só para deficientes visuais, mas para todos os trabalhadores.”
Na busca da inclusão – Para a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, o jornal em Braille é uma importante iniciativa na busca da inclusão dos trabalhadores cegos e com baixa visão. “Temos orgulho desse informativo que possibilita a esses bancários o acesso a notícias do mundo do trabalho e também para apresentar suas demandas. Muitas vezes a simples adoção de um aplicativo pode fazer grande diferença para as pessoas com deficiência. Por isso, temos sempre apresentado suas demandas específicas na mesa de igualdade de oportunidades com a federação dos bancos.”
Prazer da leitura – Sobre a edição cinquentenária chama a atenção o depoimento de uma bancária sobre a importância do jornal em Braille. “Mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico que facilita a acessibilidade dos cegos e pessoas com baixa visão, nada substitui o prazer da leitura por meio do Braille. Sentir as frases, a pontuação, toda a estrutura de um texto. Muito diferente dos programas que, na verdade, trazem apenas um áudio do que está escrito.”
Indique – A FB em Braille é distribuída periodicamente a cerca de 100 bancários cegos ou com baixa visão – nesse caso, conta com versão em fontes maiores.
Caso conheça algum colega que necessite receber o informativo ligue para o 3188-5200 ou acesse o Fale Conosco (clique aqui), assinale o setor Site.
Jair Rosa – 11/5/2016
O informativo, que comemorou cinco anos de lançamento em 26 de abril, é sempre aguardado com grande expectativa. É o caso de Giovana de Aguiar que trabalha no CAT. “Os temas tratados ajudam muito nas conversas com colegas. Deixei a dependência que tinha para saber das notícias relacionadas ao banco e de pessoas com deficiência.”As edições são entregues por dirigentes sindicais nas agências e concentrações, despertando curiosidade em vários funcionários. “Os demais bancários nos encaram de forma muito respeitosa. E alguns chegam a dizer como é bom que nós (do Sindicato) também nos preocupemos com os deficientes visuais”, afirma o diretor do Sindicato, Sérgio Lopes, o Serginho, que faz a distribuição no CAT. “Essa aproximação nos faz perceber o quanto temos de reivindicar para melhorar as condições de acessibilidade para essas pessoas. No CAT, por exemplo, é urgente que o banco faça reparo no piso que está ondulado e esburacado. Isso prejudica a locomoção dos deficientes visuais e cadeirantes.”
Wanessa Cunha trabalha no Casa 1, além de receber o jornal, também participa das consultas do Sindicato elaboradas em Braille para apontar as prioridades da categoria para as campanhas nacionais unificadas. “Foi a partir da FB em Braille que comecei a me inteirar mais das coisas. E essa possibilidade de opinar o que necessitamos é importante não só para deficientes visuais, mas para todos os trabalhadores.”
Na busca da inclusão – Para a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, o jornal em Braille é uma importante iniciativa na busca da inclusão dos trabalhadores cegos e com baixa visão. “Temos orgulho desse informativo que possibilita a esses bancários o acesso a notícias do mundo do trabalho e também para apresentar suas demandas. Muitas vezes a simples adoção de um aplicativo pode fazer grande diferença para as pessoas com deficiência. Por isso, temos sempre apresentado suas demandas específicas na mesa de igualdade de oportunidades com a federação dos bancos.”
Prazer da leitura – Sobre a edição cinquentenária chama a atenção o depoimento de uma bancária sobre a importância do jornal em Braille. “Mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico que facilita a acessibilidade dos cegos e pessoas com baixa visão, nada substitui o prazer da leitura por meio do Braille. Sentir as frases, a pontuação, toda a estrutura de um texto. Muito diferente dos programas que, na verdade, trazem apenas um áudio do que está escrito.”Indique – A FB em Braille é distribuída periodicamente a cerca de 100 bancários cegos ou com baixa visão – nesse caso, conta com versão em fontes maiores.
Caso conheça algum colega que necessite receber o informativo ligue para o 3188-5200 ou acesse o Fale Conosco (clique aqui), assinale o setor Site.
Jair Rosa – 11/5/2016
