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São Paulo – A entrega de cheques a ex-bancários do antigo Banerj (Banco do Estado do Rio de Janeiro), na sexta-feira 20, encerra ação coletiva movida pelo Sindicato há exatos 23 anos, mas também serve de alerta ao risco de privatização que volta a pairar no país com o “governo” interino de Michel Temer. O montante do processo foi de cerca de R$ 9 milhões, envolvendo 844 beneficiários.
O recado veio de Ivanir Molroni, que recebeu da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, cheque relativo às diferenças salarias não pagas pelo Banerj em 1993.
> Ex-bancarios do Banerj ganham ação
“A vitória na Justiça Trabalhista mostra que sempre vale a pena lutar ao lado do Sindicato”, afirma Ivanir, funcionária do banco público fluminense quando foi arrematado pelo Itaú, no ano de 1997.
Ela acompanha com apreensão noticiários sobre um novo ciclo de privatização no país e descreve como a experiência foi traumática para ela e outros colegas. “Foram milhares de pessoas mandadas embora em poucos dias. Nem mesmo gestantes, pessoas lesionadas ou em período pré-aposentadoria tiveram a estabilidade respeitada. Quando vejo falarem que o Banco do Brasil e a Caixa podem ter o mesmo fim do Banerj, tudo isso me vem à mente. Não podemos deixar que isso aconteça. Vamos resistir, lutar, pois são patrimônios do povo brasileiro que estão em jogo.”
José Francisco Barroso, outro contemplado no processo, também lembra dos efeitos da privatização para os demitidos. “Eu consegui colocação em outros lugares, mas teve gente que passou muito aperto. Embora fossem experientes, responsáveis, tiveram grande dificuldade por terem uma idade considerada ‘avançada” pelo mercado”, recorda.
O ex-bancário dá uma alfinetada na Justiça. “Essa ação jamais poderia ter demorado tanto tempo. Tudo estava comprovado, que o banco não tinha pagado o que era nosso por direito. Quando isso ocorre, essa protelação toda, só o trabalhador é prejudicado.”
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, parabenizou os trabalhadores que jamais desistiram de lutar por seus direitos. “O desfecho dessa ação, favorável aos trabalhadores, é mais um exemplo de que não podemos esmorecer jamais. Seja em ações trabalhistas, mesmo que leve longo tempo, seja na luta por direitos e em defesa da democracia.”
Pagamento – Os beneficiários da ação, que não puderam comparecer nessa sexta-feira, podem procurar a Tesouraria do Sindicato para retirar seus cheques. É necessário apresentar: holerite ou declaração do banco, na qual conste o número da matrícula funcional; cópias e originais do RG, CPF e Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Se o beneficiário for falecido, o herdeiro deve agendar previamente atendimento no plantão jurídico do Sindicato, que funciona às sextas-feiras, das 9h ás 18h. Para fazer o agendamento basta contatar a Central de Atendimento do Sindicato, no 3188-5200, das 8h às 20h. No dia e horário agendado, o herdeiro deverá apresentar: holerite ou declaração do banco, na qual conste o número da matrícula funcional; cópia autenticada de alvará judicial e/ou formal de partilha/inventário em que constem os herdeiros legítimos; cópias autenticadas da certidão de óbito, certidão de casamento, documento de identidade, CPF e Carteira de Trabalho e Previdência Social do beneficiário falecido; e documentos pessoais de todos os herdeiros.
Jair Rosa – 20/5/2016
O recado veio de Ivanir Molroni, que recebeu da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, cheque relativo às diferenças salarias não pagas pelo Banerj em 1993.> Ex-bancarios do Banerj ganham ação
“A vitória na Justiça Trabalhista mostra que sempre vale a pena lutar ao lado do Sindicato”, afirma Ivanir, funcionária do banco público fluminense quando foi arrematado pelo Itaú, no ano de 1997.
Ela acompanha com apreensão noticiários sobre um novo ciclo de privatização no país e descreve como a experiência foi traumática para ela e outros colegas. “Foram milhares de pessoas mandadas embora em poucos dias. Nem mesmo gestantes, pessoas lesionadas ou em período pré-aposentadoria tiveram a estabilidade respeitada. Quando vejo falarem que o Banco do Brasil e a Caixa podem ter o mesmo fim do Banerj, tudo isso me vem à mente. Não podemos deixar que isso aconteça. Vamos resistir, lutar, pois são patrimônios do povo brasileiro que estão em jogo.”
José Francisco Barroso, outro contemplado no processo, também lembra dos efeitos da privatização para os demitidos. “Eu consegui colocação em outros lugares, mas teve gente que passou muito aperto. Embora fossem experientes, responsáveis, tiveram grande dificuldade por terem uma idade considerada ‘avançada” pelo mercado”, recorda.
O ex-bancário dá uma alfinetada na Justiça. “Essa ação jamais poderia ter demorado tanto tempo. Tudo estava comprovado, que o banco não tinha pagado o que era nosso por direito. Quando isso ocorre, essa protelação toda, só o trabalhador é prejudicado.”
A presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, parabenizou os trabalhadores que jamais desistiram de lutar por seus direitos. “O desfecho dessa ação, favorável aos trabalhadores, é mais um exemplo de que não podemos esmorecer jamais. Seja em ações trabalhistas, mesmo que leve longo tempo, seja na luta por direitos e em defesa da democracia.”
Pagamento – Os beneficiários da ação, que não puderam comparecer nessa sexta-feira, podem procurar a Tesouraria do Sindicato para retirar seus cheques. É necessário apresentar: holerite ou declaração do banco, na qual conste o número da matrícula funcional; cópias e originais do RG, CPF e Carteira de Trabalho e Previdência Social.Se o beneficiário for falecido, o herdeiro deve agendar previamente atendimento no plantão jurídico do Sindicato, que funciona às sextas-feiras, das 9h ás 18h. Para fazer o agendamento basta contatar a Central de Atendimento do Sindicato, no 3188-5200, das 8h às 20h. No dia e horário agendado, o herdeiro deverá apresentar: holerite ou declaração do banco, na qual conste o número da matrícula funcional; cópia autenticada de alvará judicial e/ou formal de partilha/inventário em que constem os herdeiros legítimos; cópias autenticadas da certidão de óbito, certidão de casamento, documento de identidade, CPF e Carteira de Trabalho e Previdência Social do beneficiário falecido; e documentos pessoais de todos os herdeiros.
Jair Rosa – 20/5/2016
