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Chapéu
Reunião

Diversidade e paternidade responsável em pauta

Linha fina
Em reunião da mesa temática de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban, representação dos bancários reivindicou formatação de uma proposta conjunta de combate à homofobia no setor
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Foto: Jailton Garcia

São Paulo - Os integrantes da Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência (CGROS) da Contraf-CUT participaram, na segunda-feira 15, da segunda reunião da mesa temática de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban (federação dos bancos). Na ocasião, a representação dos trabalhadores apresentou o curso de Paternidade Responsável, necessário para o bancário ter acesso à licença-paternidade ampliada de 20 dias, conquista da Campanha Nacional 2016.

“Compartilhamos a experiência dos sindicatos de São Paulo, ABC, Rio de Janeiro, Pernambuco, entre outros, em oferecer o curso de paternidade responsável, que tem sido muito elogiado pelos bancários que participaram. O curso é uma importante contribuição do movimento sindical bancário para difundir o conceito de responsabilidade compartilhada na criação dos filhos e cuidados com o lar, avançando para uma sociedade mais justa e igualitária”, relata a diretora executiva do Sindicato e integrante da CGROS, Neiva Ribeiro.

> Sindicato socializa experiência do curso de paternidade

“O curso foi desenvolvido na Faculdade 28 de Agosto, uma iniciativa pioneira do Sindicato, a partir de diversos debates no movimento sindical bancário sobre igualdade de oportunidades e relações compartilhadas. Na reunião, contamos com a participalção do Prof. Moisés da Silva Marques, diretor acadêmico da instituição”, diz Neiva, que também é diretora geral da Faculdade 28 de Agosto.

Diversidade – Outro tema abordado na mesa foi combate à discriminação contra bancários LGBTs nos locais de trabalho. “O movimento sindical propôs a criação de um grupo de trabalho para discutir ações de combate à discriminação através de campanhas de capacitação e sensibilização sobre o tema”, enfatiza a diretora do Sindicato.

A dirigente lembra ainda que na reunião anterior da mesa temática de Igualdade de Oportunidades foi conquistado o direito ao uso do nome social, pelo bancário que assim solicitar, em crachás, e-mails, cartões de visita e portais internos dos bancos. 

“Apesar dos avanços em promover um ambiente de trabalho livre da homofobia e outras formas de preconceito, ainda temos um longo caminho a percorrer. Ainda recebemos muitas denúncias de discriminação no ambiente bancário. Por isso, sugerimos para a Fenaban a criação de um grupo de trabalho para formatar uma proposta conjunta de capacitação, sensibilização e combate à homofobia, evitando principalmente que gestores se utilizem de práticas discriminatórias”, conclui Neiva.

A reunião seguinte da mesa temática de Igualdade de Oportunidades está agendada para o dia 17 de julho, na qual além da continuidade do debate sobre o combate à discriminação contra bancários LGBTs, também será abordada a questão dos trabalhadores com deficiência.

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