Nesta quarta-feira 2, Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, o Sindicato de São Paulo, Osasco e Região realizou uma série de ações contra a prática – que consiste na exposição do trabalhador a situações humilhantes, constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante o trabalho como forma de gestão para cobrança de metas e resultados – e por melhores condições de saúde da categoria.
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Os atos aconteceram no CEIC do Itaú, na zona sul, onde a Secretaria de Saúde da entidade e dirigentes sindicais realizaram uma encenação para ressaltar a importância em denunciar práticas abusivas dos bancos que atentam contra a saúde dos trabalhadores. Eles lembraram do caso do médico do Itaú que rejeita atestados e obriga bancários a trabalhar com dor.
“Até quando as práticas de assédio vão durar? No caso do Itaú, já passou da hora de providências serem tomadas. É assédio de todas as formas, e piora nos casos de pessoas que passam por problemas de saúde. Ninguém escolhe ficar doente. Todos querem trabalhar com saúde, como quando entraram no banco”, ressaltou o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Carlos Damarindo.
No CEIC do Itaú, na zona sul, dirigentes do Sindicato realizaram encenação para lembrar a importância deste Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral. pic.twitter.com/q2A5dSggfg
— Sindicato dos Bancários de SP, Osasco e Região (@spbancarios) 2 de maio de 2018
Houve ainda protesto contra o assédio moral no Casa 1, na mesma região, e no Vila Santander, na zona norte da capital paulista. Nesses locais, dirigentes fizeram discursos, distribuíram a Folha Bancária e entregaram outros materiais informativos aos bancários sobre a prática.
“A pressão por metas parte de um modelo de gestão que incentiva a concorrência predatória, estimula o assédio moral, que leva ao adoecimento. Desde 2013, transtornos mentais ultrapassaram as LER/Dort como principal causa de afastamento do trabalho entre bancários”, destacou Carlos Damarindo.