O Sindicato e a Apcef-SP estiveram reunidos na tarde da quarta-feira 22 com a Superintendência Regional Santana, na zona norte. Na ocasião, dirigentes sindicais levaram à superintendente Marise demandas das reuniões realizadas na quinta-feira 16 com os empregados lotados em quatro agências e de visitas feitas frequentemente pelas duas entidades. Além disso, cobraram contratação e o fim das pressões e do assédio moral contra os bancários, entre outros assuntos.
No dia 16, dirigentes sindicais estiveram nas agências Santana, Casa de Pedra, Cachoeirinha e Tucuruvi, para debater com os empregados da Caixa os problemas que estão sendo enfrentados por eles no ambiente de trabalho, incluindo as medidas que visam sucatear o banco e fatiá-lo para a venda, resultando em maior sobrecarga e adoecimento dos trabalhadores.
Também foram abordados assuntos de interesse de todos os empregados, como a proposta indecorosa de reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que vai dificultar a aposentadoria de milhões de brasileiros. E ainda outras questões nas áreas da saúde e condições de trabalho, privatização da Caixa, leilão da Lotex, marcado para o dia 28, e as acareações que as gerências das agências têm feito entre clientes e bancários por solicitação da diretoria da Caixa, a Dired.
“Nos colocamos contra a acareação, que estava sendo debatida na quarta-feira, no mesmo horário, também entre representantes do Sindicato e a Dired. Enfatizamos que a quantidade de reclamações dos clientes está diretamente ligada à falta de contratações, que, se fossem realizadas pela Caixa, sanariam o problema. Há uma luta das entidades representativas dos empregados por contratações, dado o quadro reduzido de trabalhadores da Caixa”, ressalta o dirigente sindical e empregado da Caixa André Sardão, acrescentando que a SR justificou as acareações como uma forma de ouvir e conquistar os clientes, o que foi refutado pelo Sindicato e pela Apcef-SP.
“Ainda frisamos que a utilização de mensagens de cobrança no WhatsApp enquanto prática das gerências é proibida em acordo coletivo e, ainda na gestão, nos posicionamos contra as pressões em cascata”, enfatiza o dirigente.
Ao Sindicato e à Apcef-SP, a SR se disse comprometida em melhorar a gestão como um todo e acrescentou que as mensagens de WhatsApp devem ser geridas com bom senso.