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Chapéu
Tortura Psicológica

No Santander, mesmo na pandemia, o assédio não para!

Linha fina
Sindicato esteve em agência de Guaianazes por conta de denúncia de assédio moral, cobrança abusiva de metas e ameaça de demissões. Situação é decorrente do perfil de gestão da direção do banco, que deve ser revista com urgência
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Foto: Seeb/SP

Mesmo em meio à pandemia de coronavírus, em um momento no qual bancários e clientes vivem uma situação muito distante de qualquer normalidade, o assédio moral no Santander não para. Nesta sexta-feira 15, dirigentes do Sindicato foram até uma agência em Guaianazes, extremo leste da capital paulista, por conta de denúncias de assédio moral, cobrança por metas abusivas e ameaças de demissão. 

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“Os bancários da agência, que foram afastados após um caso confirmado de Covid-19, na volta ao trabalho estão convivendo com uma pressão absurda para cumprirem metas abusivas. As cobranças estão sendo feitas de forma individual, semanalmente, e com ameaça de que, caso os números permaneçam abaixo das expectativas, funcionários serão demitidos após a pandemia”, relata a dirigente do Sindicato e bancária do Santander Ana Marta. 

“Esse perfil de gestão do banco, denunciado pelo Sindicato de forma recorrente, é totalmente incompatível com o grave momento atual. Não vivemos uma situação de normalidade, nem bancários e nem clientes. Não faz sentido, não é justo que os bancários sejam pressionados dessa maneira por metas abusivas”, acrescenta. 

 > Santander adota a contramão da racionalidade e do respeito

De acordo com a dirigente do Sindicato, também existem relatos de que o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) está sendo negligenciado. 

“Cobramos mais responsabilidade do banco para com a saúde dos seus funcionários, seja em relação ao fornecimento adequado, em número suficiente, de EPIs, seja em relação à saúde mental dos bancários. Um banco como o Santander, que tem no Brasil a sua maior fonte de lucro em todo o mundo, não pode continuar tratando bancários como números, permitindo que o assédio moral seja utilizado como ferramenta de gestão para maximizar seus resultados, ainda mais em meio à uma grave crise como a qual estamos vivendo. A cobrança de metas no Santander já era abusiva antes da pandemia e, agora, se torna ainda mais desumana e inaceitável.O Santander tem o dever de tratar seus funcionários com respeito e honrar os compromissos assumidos em mesa de negociação com a Fenaban”, conclui Ana Marta.

Santander: além do coronavírus, assédio moral também adoece e mata!

O Sindicato, que sempre esteve, ao longo de seus 97 anos de história, ao lado dos bancários, tem um canal de denúncias contra o assédio moral. As queixas, com garantia de anonimato, também podem ser feitas para a Central de Atendimento, por meio do chat ou pelo telefone 11 4949-5998.

Procure o Sindicato

O Sindicato está monitorando todos os locais de trabalho e alertando os bancários. Como as informações estão sendo atualizadas constantemente, deixamos aqui nossos canais de comunicação.

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