
O presidente do banco Santander, Sergio Rial, e diretores gravaram vídeos institucionais em que anunciam a retomada das atividades nas agências, apesar do avanço da curva de contaminação da pandemia de coronavírus no Brasil. Na “nova normalidade” anunciada, o Santander promete manter seus “colaboradores” com máscaras, além de triagem para evitar aglomerações e horário específico de atendimento (das 10h às 11h) para idosos e outras pessoas do grupo de risco.
Apesar das medidas, o retorno precoce, quando até mesmo a cidade de São Paulo cogita a decretação de lockdown (fechamento completo de serviços não essenciais) para enfrentar a pandemia do coronavírus, é visto como um “insulto” pelos trabalhadores. Para a diretora do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e região Lucimara Malaquias, funcionária do Santander, a empresa coloca o lucro acima da vida das pessoas.
“Para o sindicato e para os trabalhadores, além de ser uma ofensa, em um momento em que as pessoas estão lutando pela sobrevivência, o banco cobra dos seus funcionários a venda de produtos financeiros que não atendem as necessidades da população, com tarifas e juros altíssimos. Essa nova normalidade não existe. Chega a ser um insulto”, afirmou a Marilu Cabañas e Glauco Faria, no Jornal Brasil Atual, nesta sexta-feira 8.
