São Paulo - Um grupo de advogados e entidades ligadas à defesa da moradia e dos direitos humanos encaminhará à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) uma denúncia formal contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e mais sete pessoas ligadas ao caso Pinheirinho.
Para formalizar a denúncia foi elaborado histórico, execução da reintegração de posse, em 22 de março deste ano, e o alojamento dos ex-moradores em abrigos provisórios. O documento aponta que em todo o processo houve falhas do Estado, que culminaram com uma série de violações dos direitos humanos.
Além do governador Alckmin, estão sendo apontados como autoridades responsáveis pelas violações o prefeito de São José, Eduardo Cury (PSDB), o presidente do Tribunal de Justiça, Ivan Sartori, o juiz assessor da presidência do TJ, Rodrigo Capez, a juíza que assina a ação da reintegração de posse, Márcia Faria Mathey Loureiro, o comandante da Operação Policial, coronel Manoel Messias, além do desembargador do TJ, Cândido Além e do juiz da 18ª Vara Cível do Fórum Central João Mendes, de São Paulo, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira.
Leia mais
> "Cracolândia" vira ação contra governo de São Paulo
> Alckmin deveria responder a tribunal internacional
> OAB diz que ação de Alckmin merece impeachment
Redação, com informações da Alesp - 27/6/2012