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Manifestação na Rio+20 apoia Taxa Robin Hood

Linha fina
Intenção é criar imposto sobre as transações financeiras que financie o desenvolvimento sustentável e garanta serviços públicos de qualidade
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Rio de Janeiro - Numa atividade paralela à Rio+20, bancários e trabalhadores de diversas categorias do Brasil e de vários outros países realizam ato público pela criação da Taxa Robin Hood, imposto sobre as transações financeiras entre países, que financie o desenvolvimento sustentável e garanta serviços públicos de qualidade em todo o mundo.

Os recursos seriam usados no financiamento de projetos que não agridam o meio ambiente como geração de energia limpa, iniciativas para desenvolvimento sustentável, renda mínima para populações mais pobres e melhoria dos serviços públicos. O imposto tiraria uma parte dos ganhos bilionários com a especulação para financiar um mundo mais justo, melhorar a qualidade de vida da população e defender o meio-ambiente.

A manifestação, que tem como um dos organizadores o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, será na terça 19, a partir das 13 horas, em frente ao prédio da Caixa Federal da Avenida Almirante Barroso, Centro.

Participarão da mobilização, também, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP); Victor Baez, secretário geral da Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas; Artur Henrique, presidente nacional da CUT; Jean Ross, presidente da National Nurses United EUA; Alessandra Nilo, diretora da Gestos (entidade de defesa das populações soropositivas); Adriana Nalesso, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Rio; além de dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação dos Bancários do RJ/ES. 

Defendendo a criação do imposto, mobilizam-se em todo o mundo milhares de grupos ambientais, de saúde, sindicais, religiosos e outros grupos da sociedade civil. 

Às 9h30, pouco antes do ato público será realizado um debate sobre o assunto, com economistas, representantes de entidades sindicais e populares de vários países.


Redação, com informações do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro - 15/6/2012

 
 
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