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Parada LGBT: fim do preconceito e respeito à vida

Linha fina
Milhares de pessoas ocuparam a Avenida Paulista para reivindicar direitos e ressaltar o orgulho LGBT
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São Paulo - A 16ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) de São Paulo reuniu milhares de manifestantes na Avenida Paulista. O ato, do último domingo (10), fechou uma série de eventos organizados pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), combinando festividade e ato político em torno do lema Homofobia tem cura: educação e criminalização!.

O tema escolhido para este ano foi uma alusão à luta pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, de 2006, que qualifica como crime a homofobia, e ao projeto do governo federal Escola Sem Homofobia, que prevê a distribuição de materiais em escolas públicas destinados a combater o preconceito e fazer com que os alunos aprendam a conviver com as diferenças, além da formação dos professores no que diz respeito à promoção da igualdade. “O ambiente escolar deve ser um espaço inclusivo, de vanguarda, que quebre paradigmas e seja ponto de reflexão sobre novas concepções morais”, diz o manifesto da 16ª Parada do Orgulho LGBT.

Em 2011, foram assassinados 266 homossexuais, o que corresponde a uma morte a cada 33 horas, conforme aponta o documento, destacando para o fato de que a homofobia “é um vício social que atinge e corrompe a cidadania”. Além de alertar sobre a necessidade de se combater o ódio e a intolerância, foi destacado o direito à vida, independente de opção sexual, gênero, raça ou credo.

Bancários – Os bancários estiveram presentes na Parada ao lado da CUT/SP (Central Única dos Trabalhadores do Estado de São Paulo), que pelo décimo ano consecutivo participa da manifestação. Nesta 16ª edição, o coletivo LGBT esteve presente no segundo trio elétrico, do total de 14 que tomaram a Avenida Paulista. Os representantes dos trabalhadores distribuíram a "Cartilha LGBT – Conhecer, entender e respeitar, sim... discriminar, não", que, dentre os diversos assuntos abordados, orienta para os casos de discriminação no local de trabalho.


Tatiana Melim - 11/6/2012

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