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Travessia ajuda jovens em situação de risco social

Linha fina
Bancários que solicitarem devolução do imposto sindical podem doar parte ou todo o valor à fundação
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São Paulo - Referência no atendimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, a Fundação Projeto Travessia desenvolve, há 18 anos, uma série de ações voltadas à defesa da infância. Desde dezembro de 1995, quando foi criada, já executou mais de 30 projetos que beneficiaram, direta ou indiretamente, cerca de 13.700 pessoas, incluindo crianças que moravam nas ruas de São Paulo e seus familiares. Esse trabalho, que faz parte da atuação do Sindicato, só é possível por meio de parcerias público privadas e os bancários podem contribuir com isso.

Este ano, mais uma vez, os trabalhadores que solicitarem à entidade a devolução do imposto sindical – taxa compulsória cobrada de todos que têm carteira de trabalho assinada – poderão doá-lo, total ou parcialmente, ao Travessia. O prazo para pedir o reembolso começou na terça-feira 24 e vai até 3 de julho. Isso é feito exclusivamente pelo site do Sindicato (clique aqui). Para tirar dúvidas e informar número de matrícula, o Sindicato montou central exclusiva: 3188-5225 (horário abaixo).

“Nossas ações têm levado crianças que moravam nas ruas a reencontrarem o caminho de casa, ou procuram evitar que outras tomem o mesmo rumo. Para isso, temos frentes de trabalho como o PER (Programa de Educação de Rua), desenvolvido por arte-educadores, projetos em escolas públicas da periferia e em comunidades carentes”, explica a coordenadora-geral do Travessia, Cleuza Silva.

O coordenador do PER, Marcelo Caran, detalha: “O primeiro passo é ganhar a confiança da criança que está na rua, e fazemos isso com as atividades de arte-educação. Depois tentamos chegar às famílias para reestabelecer o vínculo. Esse segundo passo também nos levou a realizar ações nos bairros de origem desses meninos e meninas, ajudando inclusive no acesso a políticas públicas”.

Cobrança – O imposto sindical foi instituído no governo de Getúlio Vargas, em 1937. Trata-se de uma taxa obrigatória descontada anualmente, no mês de março, de todos os trabalhadores com carteira assinada, e corresponde a um dia de trabalho no ano: 3,33% do salário. O Sindicato é contra essa cobrança compulsória e por isso devolve a parte que lhe cabe (60%) aos bancários com cadastro ativo na entidade e que a solicitam.

Para o Sindicato, as entidades de representação dos trabalhadores devem sim ser mantidas pelos associados, mas com taxas definidas em assembleia. É mais democrático e contribuiria para uma atuação de fato comprometida com a categoria.

Central – O funcionamento da central telefônica exclusiva para o imposto sindical se encerra às 18h no dia 3 de julho. O horário de atendimento será das 8h às 22h, nos dias 26, 27, 30, 1º e 2. No dia 3 começa às 8h.


Redação - 25/6/2014

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