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Mulheres sofrem mais violência de conhecidos

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Faixa etária mais suscetível a agressões de pessoas conhecidas são mulheres de 18 a 29 anos
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São Paulo – O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na terça-feira 2 dados da PNS 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde) que apontam as mulheres como mais suscetíveis que os homens à violência por parte de pessoas conhecidas.

Nos 12 meses anteriores à realização da entrevista, 3,1% da população feminina com mais de 18 anos (2,5 milhões de mulheres) sofreram agressão física, verbal ou emocional cometida por pessoas que conheciam (maridos, pais, filhos, amigos etc.). Em relação aos homens adultos, a proporção era de 1,8% (1,2 milhão).

Na análise da média nacional, incluindo homens e mulheres, 2,5% dos brasileiros com mais de 18 anos (3,7 milhões de entrevistados) relataram que foram vítimas de violência de pessoas conhecidas. As maiores proporções foram verificadas nas regiões Norte (3,2%) e Sul (3%).

A faixa etária mais suscetível a sofrer violência ou agressão de pessoa conhecida vai de 18 a 29 anos (3,2%). O nível de instrução mais comum era o ensino fundamental completo e médio incompleto (2,8%).

Ainda de acordo com o estudo, feito com dados de 2013, há uma inversão do quadro quando se trata de violência oriunda de pessoas desconhecidas. Nesse caso, a proporção de homens vítimas de violência foi calculada em 3,7% (2,5 milhões) – um ponto percentual a mais em comparação com as mulheres.

Já 3,1% dos brasileiros com mais de 18 anos (4,6 milhões de entrevistados) afirmaram que foram agredidos fisicamente, verbalmente ou emocionalmente por pessoas que eles desconheciam – casos como brigas de rua, tentativas de assalto, entre outros exemplos.

A maioria também ocorreu com pessoas de 18 a 29 anos (4,5%), mas o nível de instrução mais comum entre as vítimas era o ensino médio completo e superior incompleto (4%). O Norte (5%) aparece com a maior proporção na análise por região.

Os entrevistadores do IBGE estiveram em pouco mais de 80 mil domicílios. O Brasil possui, segundo o IBGE, cerca de 65 milhões de residências.


Redação, com informações do IBGE – 3/6/2015
 
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