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São Paulo - O Ministério Público de São Paulo informou terça 7 que vai acompanhar a investigação sobre a morte de um menino de 10 anos por policiais militares, em São Paulo. De acordo com o órgão, a promotora de Justiça Maria Gabriela Ahualli Steinberg, titular do I Tribunal do Júri da capital, foi designada pela Procuradoria-Geral de Justiça para acompanhar o inquérito policial e começará a trabalhar na quarta 8.
A mãe do menino, Cintia Ferreira Francelino, prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na terça 7. Ao sair, por volta das 14h, não quis responder a perguntas da imprensa, mas disse que o filho não atirou nos policiais. “Meu filho não atirou em ninguém. Ele não tinha nenhuma arma”, afirmou Cintia.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) alega que a vítima e um amigo de 11 furtaram um carro na garagem de um condomínio e policiais perceberam a ação e saíram em perseguição ao veículo, um Daihatsu Terios. Dizem ainda que o menino foi baleado em confronto, após ter disparado contra os policiais.
O outro garoto que estava no veículo apresentou várias versões. Na primeira vez em que foi ouvido, acompanhado apenas pela mãe, ele relatou à polícia que a vítima atirou duas vezes nos policiais e que, depois de bater o carro, disparou novamente, pouco antes de ser atingido e morrer. Na segunda, contou que foram feitos dois disparos e que não houve o terceiro tiro, o que indicaria o confronto. No domingo 5, porém, em uma entrevista à Corregedoria da Polícia, acompanhado por uma psicóloga, o menino mudou novamente a versão dizendo que ele e o amigo não estavam armados e que não foi feito nenhum disparo em direção à polícia. O garoto disse que a arma encontrada com eles foi plantada ali por policiais.
Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil, com edição da Redação - 8/6/2016
A mãe do menino, Cintia Ferreira Francelino, prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na terça 7. Ao sair, por volta das 14h, não quis responder a perguntas da imprensa, mas disse que o filho não atirou nos policiais. “Meu filho não atirou em ninguém. Ele não tinha nenhuma arma”, afirmou Cintia.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) alega que a vítima e um amigo de 11 furtaram um carro na garagem de um condomínio e policiais perceberam a ação e saíram em perseguição ao veículo, um Daihatsu Terios. Dizem ainda que o menino foi baleado em confronto, após ter disparado contra os policiais.
O outro garoto que estava no veículo apresentou várias versões. Na primeira vez em que foi ouvido, acompanhado apenas pela mãe, ele relatou à polícia que a vítima atirou duas vezes nos policiais e que, depois de bater o carro, disparou novamente, pouco antes de ser atingido e morrer. Na segunda, contou que foram feitos dois disparos e que não houve o terceiro tiro, o que indicaria o confronto. No domingo 5, porém, em uma entrevista à Corregedoria da Polícia, acompanhado por uma psicóloga, o menino mudou novamente a versão dizendo que ele e o amigo não estavam armados e que não foi feito nenhum disparo em direção à polícia. O garoto disse que a arma encontrada com eles foi plantada ali por policiais.
Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil, com edição da Redação - 8/6/2016
