Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Braços cruzados

Bancários de agências e concentrações na greve geral

Linha fina
Desde as primeiras horas da manhã, Sindicato e trabalhadores estão firmes na paralisação contra a reforma da Previdência, com dezenas de unidades bancárias fechadas em São Paulo e Osasco
Imagem Destaque
Foto: Seeb-SP

A greve geral desta sexta-feira 14 começou cedo para os trabalhadores do setor bancário. Logo nas primeiras horas da manhã, dirigentes e funcionários de bancos, em todas as regiões de São Paulo e em Osasco, cruzaram os braços em adesão à paralisação nacional contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro, contra a privatização de empresas públicas e dos bancos públicos (Caixa e o Banco do Brasil), contra os cortes na educação e por empregos.

> Acompanhe em tempo real a greve geral pelo país
> “Temo pelo futuro, por isso apoio a luta”, diz bancária

Dezenas de agências bancárias foram fechadas: no corredor da Avenida Paulista, nas regiões do Tatuapé e São Miguel Paulista (zona leste), no corredor da Faria Lima (zona oeste), no corredor da Voluntários (região de Santana), no centro da capital e no calçadão de Osasco. Além das agências, também foram paralisadas as atividades dos centros administrativos dos principais bancos: CA Brigadeiro, CAT e ITM, do Itaú; Vila Santander, Geração Digital (Casa 3) e Radar (Casa 1), do Santander; Bradesco Prime e Nova Central, do Bradesco, CEF Sé, da Caixa, e Banco do Brasil da São João, Superintendência do BB e BB 1.500 (veja imagens abaixo). 

Acompanhe a cobertura da greve dos bancários, em tempo real, pelas redes sociais do Sindicato: twitter.com/spbancarios e facebook.com/spbancarios.

“O movimento sindical bancário é um dos mais fortes e atuantes do país. Por isso mais uma vez estamos exercendo nosso legítimo direito de greve, e por motivos fundamentais: pela defesa do direito à aposentadoria e do regime de da Previdência Social, que estão ameaçadas pela proposta de reforma do atual governo. E contra todos os retrocessos que estamos vivendo no país, como o desmonte da Caixa e do BB, dos projetos sociais, os cortes na educação e o alarmante nível de desemprego”, destaca a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Ivone Silva.

Depoimento da presidenta do Sindicato, Ivone Silva, em frente ao Bradesco Prime

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, na Nova Central:

 

No Brasil

Diversas outras categorias aderiram à paralisação nacional. Além de bancários em todo o país, professores, metalúrgicos, trabalhadores da Educação, da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros e previdenciários.

Acompanhe a greve geral pelo país no Minuto a Minuto da CUT.

Também serão realizados atos em todo o país (veja aqui). Em São Paulo, a manifestação é no vão do Masp (Avenida Paulista), com concentração a partir das 16h.

seja socio