Sindicalistas da Aliança Latino-Americana em Defesa dos Bancos Públicos se reuniram no centro financeiro da cidade de Fortaleza, no bairro Aldeota, numa grande manifestação em defesa dos bancos públicos. O evento fez parte da 5ª Conferência UNI Américas, que ocorre até a próxima quinta-feira, 30, reunindo cerca de 600 dirigentes sindicais de 24 países e 124 organizações.
- Fórum Sindical internacional debate impacto da digitalização no sistema financeiro
- Forúm de Juventude da UNI Américas debate novas formas de organização dos trabalhadores
- 23ª Conferência Regional de Mulheres da UNI Américas reuniu dirigentes de todo o continente
A concentração aconteceu na manhã de terça-feira 28, em frente a uma unidade do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), maior financiador de microcrédito da América Latina, reunindo diversos sindicalistas do Brasil e do mundo para falar sobre a importância dos bancos públicos para o desenvolvimento dos países latino-americanos.
- Lideranças políticas participam da abertura da 5ª Conferência UNI Américas
- Estratégias para fortalecer a organização dos trabalhadores é pauta no último dia da 5ª Conferência Uni Américas
Em seguida, os manifestantes seguiram em passeata visitando as principais agências de bancos públicos da região. O ato foi encerrado em frente ao prédio da Superintendência Regional do Banco do Brasil.
“Estamos aqui para mostrar a toda a população a importância dos bancos públicos, pois sem eles não há desenvolvimento. Os bancos públicos viabilizam a realização do sonho da casa própria, financiam as micro e pequenas empresas, o empreendedor individual, oferecem financiamento estudantil, fizeram a economia funcionar em plena pandemia pagando benefícios àqueles que mais precisavam, levando comida ao prato do brasileiro. Precisamos defender essas instituições da sanha privatista desse desgoverno”, destacou o presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi/NE), Carlos Eduardo.
“Não é de hoje que enfatizamos o papel fundamental dos bancos públicos no desenvolvimento do país, mas, no atual cenário, devemos defender a nossa democracia, pois sem democracia não há direitos trabalhistas, não há empresas públicas e por isso, nas próximas eleições precisamos eleger representantes progressistas e um governo alinhado com a nossa luta”, ressaltou a presidente da Contraf-CUT, Juvândia Moreira.
Participaram da manifestação, representantes de diversos sindicatos de bancários do Brasil, da UNI Sindicato Global, da UNI Finanças, UNI Américas, além de representantes de sindicatos e centrais sindicais da Argentina, Colômbia, Peru, Chile e outros países da América Latina.