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Itaú: Demissões por justa causa crescem e Sindicato alerta para procedimentos incorretos

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Imagem de um bancário cabisbaixo, com a mão no rosto, em tons de laranja

O Sindicato tem acompanhado o crescimento preocupante no número de demissões por justa causa no Itaú nas últimas semanas.

A CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) prevê diversas situações que justificam uma demissão por justa causa. No caso do Itaú, estes desligamentos recentes foram justificados, principalmente, por quatro itens do artigo 482 da CLT: ato de improbidade, mau procedimento, desídia e insubordinação.

A maior parte das recentes demissões por justa causa ocorreu em setores comerciais, em razão de vendas de produtos que teriam sido feitas sem a solicitação do cliente ou adoção de procedimentos incorretos.

Entretanto, como o Sindicato tem alertado de forma recorrente, muitas destas práticas que serviram como justificativa para demissões por justa causa não são iniciativas espontâneas dos bancários, mas sim orientações ou pressões de alguns gestores para o cumprimento de metas.

Mesmo quando há orientação da chefia, o trabalhador acaba sendo responsabilizado sozinho. Embora, na última leva de demissões por justa causa, alguns GGAs e GGDs também tenham sido incluídos.

O Sindicato orienta que os bancários do Itaú não realizem qualquer venda ou procedimento fora das normativas do banco por orientação ou pressão do gestor e, caso identifiquem este tipo de conduta por parte do gestor, denunciem ao Sindicato.

“O Canal de Denúncias do Sindicato é sigiloso, seguro e pode ser acionado a qualquer momento. Quanto mais evidências forem anexadas, mais robusto ficará o relato. O crescimento das demissões por justa causa não é fruto do acaso. Trata-se de um reflexo da política de metas e da prática de gestão baseada na pressão e no risco transferido para o trabalhador”

Edegar Faria, dirigente do Sindicato e bancário do Itaú

Os bancários podem entrar em contato com o Sindicato por meio do Canal de Denúncias, pelo (11) 3188-5200, via chate-mail e WhatsApp. O sigilo é garantido.

O Sindicato seguirá atuando na defesa dos trabalhadores e cobrando responsabilidade dos gestores e da direção do banco.

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