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São Paulo volta às ruas pela Palestina Livre

Linha fina
Concentração será às 11 horas do dia 27 na Praça Oswaldo Cruz, no início da avenida Paulista, com caminhada até o Parque do Ibirapuera
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São Paulo - São Paulo volta às ruas no domingo 27 em ato pela Palestina Livre e o fim dos bombardeios à Faixa de Gaza (fotos). A concentração será às 11 horas na Praça Oswaldo Cruz, no início da avenida Paulista, perto do Metrô Paraíso, com caminhada até o Parque do Ibirapuera.

A agressão israelense já deixou, até o dia 22 de julho, pelo menos de  mais de 3,5 mil palestinos feridos e custou a vida de 600, 1/3 deles crianças, segundo a ONU.

Será a terceira mobilização na capital paulista em pouco mais de 15 dias. A primeira foi no dia 8, com cerca de mil pessoas na Praça Cinquentenário de Israel, no Pacaembu. No domingo 19, a passeata levou milhares e aconteceu da sede da Rede Globo - emissora acusada de ser cúmplice do genocídio palestino ao acobertar os crimes sionistas -, até a frente do consulado de Israel.

> Milhares se manifestam pela Palestina livre

De acordo com Antonio Lisboa, da executiva nacional da CUT, “este é o momento dos povos do mundo somarem forças para impedir que Israel continue com sua política de terrorismo de Estado, atirando a esmo contra a população civil que vive encurralada em Gaza”.

Há uma batalha contra a desinformação, lembra Lisboa, denunciando que ”os grandes meios de comunicação, com uma postura completamente pró-Israel, tentam vender a ideia de que existe um conflito, como se houvesse alguma simetria numa disputa entre um Estado armado até os dentes e uma população indefesa”.

O dirigente cutista esteve recentemente na Inglaterra acompanhando as mobilizações de solidariedade contra a invasão sionista. “No festival da central inglesa, a TUC, realizado em Tolpuddle, dez mil manifestantes ergueram bandeiras palestinas e condenaram a ocupação e os crimes de guerra praticados por Israel que incluem o bombardeio a escolas e hospitais. Em Londres, foram mais de cem mil. Isso demonstra que cresce a consciência da Humanidade de que a paz só será possível com a construção de dois Estados, um palestino e um israelense, e a garantia do direito de retorno dos refugiados, conforme determina a resolução da ONU, constantemente desrespeitada pelos sionistas”, destacou.

Para Lisboa, é decisivo para que o movimento sindical se jogue com determinação na convocação das mobilizações pelo país, aprofundando o diálogo com os trabalhadores e a população sobre o direito do povo palestino de resistir e lutar por justiça e independência nacional.


Leonardo Severo, da CUT, com edição da Redação - 23/7/2014

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